Professor de Palmital atropelado na rua acusa desafeto de tentativa de homicídio

Foto: Cedidas/Arquivo pessoal

Causa das desavenças apontadas pela vítima seria o ciúme do agressor em relação à esposa

O professor de artes Fábio Bueno Marques, de 34 anos, morador de Ibirarema que leciona em Palmital há cerca de 10 anos, esteve na redação do JORNAL DA COMARCA para, segundo ele, esclarecer os “mau-entendimentos” havidos nas redes sociais quanto ao atropelamento e às agressões que sofreu na manhã de terça-feira, 27, na esquina das ruas Ângelo Breganó e Sete de Setembro, em Palmital, praticados por Murilo Scala de Souza Pinto.

Inicialmente, o professor se desculpou para com o JC Online pela ofensa que fez por meio de áudio no WhattsApp contra a equipe de redação, alegando que não se lembrava do episódio e que estaria muito alterado emocionalmente quando cometeu o que ele classificou como “injustiça”.

O professor disse ao JC que enfrenta problemas com o marido de uma professora que lecionou na mesma escola que ele, que o acusa de envolvimento com a mulher. “Tudo começou no ano passado, quando ele apareceu junto com a esposa na minha escola, me chamou, me acusou de envolvimento com ela e fez ameaças na frente de todos”, explicou.

Fábio disse que, a partir da primeira ameaça, foi registrado Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia de Palmital e que, desde aquele dia, acabou a sua paz, pois passou a receber ameaças pelas redes sociais, por aplicativo de mensagens e telefonemas tarde da noite, sempre o acusando de manter um caso com a mulher. “Tenho família, respeito a todos e nunca me envolvi com ninguém”, enfatizou.

O professor disse que, além do registro do caso na Polícia, procurou a Secretaria de Educação da Prefeitura de Palmital, que realizou uma reunião da qual participaram a própria secretária, a supervisora de ensino, ele e a professora Raiza, esposa de Murilo, quando então, segundo Fábio, ficou claro que não havia qualquer envolvimento entre eles.

Apesar da tentativa de esclarecer os fatos, segundo Fábio, houve agravamento da situação, com inúmeros desentendimentos entre ambos e tentativas de atropelamento e ameaças continuadas, a maioria delas registradas em ‘prints’ feitos de seu aparelho celular.

A situação se agravou muito na terça-feira, quando Fábio disse que saiu da escola Maria Eulália, por volta das 12h10, e teve sua moto atingida pelo carro de Murilo, que o esperava na rua.

A partir da primeira agressão, Murilo teria iniciado uma perseguição e, quando reduziu a velocidade para passar em frente à escola Osvaldo Moreira, sofreu novamente uma batida na traseira da moto.

Na esquina da rua Sete de Setembro, quando novamente reduziu a velocidade, foi atropelado e agredido de forma violenta com um taco de beisebol, como mostram os vídeos capturados de câmeras de segurança.

Fábio disse que a Polícia e o Samu foram acionados pelos vizinhos e que as viaturas chegaram praticamente juntas, quando Murilo já havia se evadido e ele foi ouvido por um policial militar e atendido pela equipe médica, que o levou para exames no Pronto Socorro da Santa Casa de Misericórdia.

Segundo a vítima, o atropelamento e as agressões que sofreu causaram luxação no ombro esquerdo, um corte profundo na boca, que necessitou de seis pontos, e várias escoriações pelo corpo, que deverão ser comprovadas pelo exame de corpo delito feito na unidade de pronto atendimento.

No mesmo dia, o professor procurou a Delegacia de Palmital, onde na ausência do delegado foi atendido por uma escrivã, e registrou mais um Boletim de Ocorrência, que foi classificado com três naturezas: Ameaça (Art. 147), Lesão Corporal (Art. 129) e Dano (Art. 129), relativos às ameaças que sofreu, aos ferimentos causados pelas agressões e aos estragos feitos em sua motocicleta.

Apesar do caso levado à Polícia em duas ocasiões, Fábio disse que não se sente seguro, que teme pela vida e que foi avisado que Murilo estaria passando próximo às escolas onde leciona. “Não sei mais o que fazer, pois ele disse que vai me matar”, acusou.

Fábio acha que uma das motivações de Murilo para persegui-lo e agredi-lo são os ciúmes infundados da esposa, da qual ele disse não saber se estão juntos ou separados, e também uma intimação que ele recebeu para audiência no Fórum da Comarca de Palmital, relativo à primeira ameaça que praticou no ano passado. “Estou ferido, muito preocupado, não durmo direito e sofri crise de hipertensão depois da tentativa de homicídio”, afirmou.  

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