10 de fevereiro de 2021

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra a confusão durante uma ação da PM contra tráfico de drogas e que deixou uma pit bull baleada no bairro Novo Horizonte, em Itararé (SP).

Nas imagens, possível ver quando um dos policiais aponta a arma em direção a um homem. Em seguida, uma confusão é formada entre os moradores e gritos são ouvidos.

Ainda no vídeo é possível ver a cadela baleada e com dificuldade para respirar. 

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O caso foi registrado nesta terça (9). De acordo com a PM, uma equipe realizava a abordagem de um suspeito por tráfico de drogas quando a cachorra escapou atacando um policial.

O agente teria caído no chão e disparado para se defender. A cadela, que estava prenha, foi atingida na barriga e precisou ser internada em uma clínica veterinária.

Ainda segundo a PM, o fato aconteceu por volta das 11h, quando uma equipe localizava um suspeito foragido por tráfico de drogas. A equipe viu o homem na rua da dona da cachorra e efetuou a abordagem.

O irmão do suspeito teria visto a abordagem e foi para cima do oficial que efetuava a prisão. Ele também teria incitado outros moradores que assistiam a ocorrência a hostilizar os policiais, informou a PM.

Durante a confusão, dois cachorros da raça pit bull foram soltos de uma das casas para atacar a polícia. Com ajuda de conhecidos e com a confusão dos cães, o suspeito, que já estava sendo algemado, fugiu.

Já o irmão do suspeito foi detido e levado à delegacia de Itararé. Na casa deles foram encontrados diversos pinos de cocaína, porções de crack, mudas e sementes de maconha.

Segundo a irmã da dona do animal, que prefere não ser identificada, a cadela Pandora foi socorrida e levada para uma clínica veterinária, mas recebeu alta no mesmo dia

Ela contou que Pandora sempre foi uma cadela dócil e brincalhona, além de nunca ter feito nenhum tipo de ataque contra outras pessoas.

“Ela sempre foi muito mansa e brincalhona. Nunca atacou ninguém dentro de casa e nem na rua”, diz.

Fonte: G1

“Só queria falar que eu me arrependo muito, só isso”, disse o homem suspeito de matar a esposa e a enteada de 9 anos e enterrar os corpos no quintal da casa onde moravam, em Pompeia (SP). A declaração foi dada assim que chegou à delegacia de Marília (SP), no final da noite desta terça-feira (9). 

Fabrício Buim Arena Belinato, de 36 anos, foi capturado na segunda-feira (8), em Campo Grande e transferido para Marília. Ele foi encontrado no momento em que trabalhava em uma obra do Jardim Macaúba, região sul da capital do Mato Grosso do Sul.

O suspeito passou a noite na Central de Polícia Judiciária (CPJ) e, a partir desta quarta-feira (10), fica à disposição da Polícia Civil paulista, tanto de Pompeia quanto de Marília, para esclarecer a investigação.

Cristiane Pedroso dos Santos Arena, de 34 anos, e a filha Karoline Vitória dos Santos Guimarães, de apenas 9 anos, estavam desaparecidas desde novembro do ano passado e foram achadas enterradas sob um contrapiso de concreto na casa onde moravam no último dia 2.

Segundo o delegado Cláudio Anunciato Filho, o suspeito detalhou que matou a esposa primeiro em uma briga, em suposta legítima defesa, com um golpe de faca. Em seguida, admitiu que matou a menina asfixiada com a mão.

Relacionamento com a enteada

No dia em que os corpos foram encontrados, a Polícia Civil também apreendeu a filha de 16 anos da vítima por suspeita de participação no crime. Segundo o delegado Cláudio Anunciato Filho, ela indicou à polícia o local exato onde estava enterrado o corpo da irmã.

A principal linha de investigação da Polícia Civil é que a adolescente mantinha um envolvimento amoroso com o padrasto. Por isso, além do duplo homicídio e ocultação de cadáver, Fabrício é investigado por estupro de vulnerável pois teria abusado sexualmente da enteada mais velha há vários anos.

A adolescente negou participação no crime, mas a polícia acredita que ela deu cobertura ao padrasto e ajudou a enterrar os corpos. Segundo o delegado, ela continuou morando com o suspeito mesmo depois que a mãe e a irmã estavam mortas, enterradas no quintal de casa.

As vítimas foram sepultadas na tarde de 3 de fevereiro no Cemitério de Pompeia, sob forte comoção. De acordo com as declarações de óbito que o G1 teve acesso, divulgadas pela família, Cristiane morreu por hemorragia aguda e Karoline, por traumatismo craniano.

Fonte: G1