A Secretaria de Desenvolvimento Regional elabora um verdadeiro “Big Brother” para monitorar em tempo real obras de infraestrutura que estão em andamento no Estado e que são custeadas por convênios celebrados entre o governo e as prefeituras. A previsão é que no próximo mês diversas cidades paulistas já recebam os equipamentos de observação on-line (câmeras) para os primeiros testes e ajustes.
O objetivo da iniciativa é acompanhar e monitorar obras executadas pelos municípios, que realizam licitações e contratam empresas para a execução dos projetos, para evitar atrasos no cronograma de entrega das construções ou paralizações dos serviços. As cidades são ainda responsáveis pelas medições dos projetos. Ao Estado cabe disponibilizar às prefeituras os recursos financeiros pactuados.
“A intenção do governo de São Paulo é evitar que as obras de nossos convênios, que são investimentos do Estado e de responsabilidade das prefeituras na execução, sejam paralisadas em razão de entraves administrativos ou por problemas no projeto”, observa Marco Vinholi, secretário de Desenvolvimento Regional.
Pelo projeto, câmeras serão instaladas próximas dos locais onde ocorrem as obras, permitindo que uma equipe da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional acompanhe o dia-a-dia e em tempo real a evolução das intervenções. Servidores do governo de São Paulo também poderão identificar de forma on-line contratempos nos projetos em tempo de saná-los.
HABITAÇÃO – Em reunião realizada na sexta-feira (12/02) entre Vinholi, o diretor de Planejamento e Projetos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Silvio Vasconcelos, e técnicos dos dois órgãos, ficou acertado que nas próximas semanas as câmeras começarão a ser instaladas em algumas cidades paulistas com obras em andamento e que são financiadas por convênio. A CDHU dará suporte às ações de monitoramento.
A Secretaria de Desenvolvimento Regional contabiliza atualmente cerca de 800 convênios em andamento no Estado, que vão desde pavimentação asfáltica à canalização de córregos, passando por construção de edificações de diversas naturezas, como praças e viadutos, por exemplo. A princípio, serão instaladas câmeras nas áreas externas de obras consideradas de grande porte. Já as intervenções catalogadas como de pequeno porte serão monitoradas por meio de imagens captadas com drones.