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20 de junho de 2023
115 anos da Imigração Japonesa: como a criação das colônias marcam a história do centro-oeste paulista
by Fábio
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Cidades da região receberam os primeiros imigrantes do país asiático e até hoje, mais de um século depois, ainda guardam tradições orientais. A referência está em festividades e também em personalidades que se destacaram no esporte, nas artes e na política.
Os 115 anos da imigração japonesa no Brasil são comemorados neste domingo (18) e, passados mais de um século, o centro-oeste paulista guarda grande influência da cultura nipônica em diversas áreas.
Algumas das maiores indústrias da região foram fundadas pelos pioneiros e seus descendentes. Entre as gerações, grandes nomes se destacaram profissionalmente e também nos esportes, nas artes e na política.
Cidades como Guaimbê e Promissão (SP) estiveram entre as primeiras a receber colônias de japoneses viabilizadas por um dos “pais da imigração”, Shuhei Uetsuka. Ele inclusive está enterrado em Promissão.
Bastos, outro exemplo regional, foi fundada por japoneses e mantém profundo intercâmbio com o país. Não são raras a visitas de cônsules do Japão ao centro-oeste do Estado, que também já recebeu membros da família imperial japonesa.
Presidente da Liga das Associações Culturais Nipo-Brasileiras da Alta Paulista, o mariliense Keniti Mizuno, chama a atenção para as grandes festas que exaltam a tradição japonesa na região.
“Em Marília temos a Japan Fest, em Garça tem a Festa das Cerejeiras, em Tupã há a Nikkey Fest e em Bastos temos a Festa do Ovo, que reúnem milhares de pessoas todos os anos para celebrar a cultura de nossos antepassados e o Japão”, afirma.
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Japan Fest de Marília (SP) é um dos maiores eventos do segmento no Brasil — Foto: Paulo Cansini/Nikkey Marília
Keniti também destaca a importância dos descendentes dos imigrantes para os esportes. “Tetsuo Okamoto, que ganhou a primeira medalha olímpica da natação brasileira, era mariliense. Temos atletas da região jogando beisebol nos Estados Unidos”.
O presidente da associação regional também destaca outros grandes nomes, como o ex-presidente da Câmara de Marília, e diversas vezes deputado estadual e federal, Diogo Nomura, e do professor de medicina Akira Nakadaira, precursor da endoscopia.
“Temos ainda grandes industriais por toda a região, que criaram empresas de renome internacional, como Sassazaki, Jacto, Ikeda”, completa. No campo das artes plástica, o imigrante Manabu Mabe trabalhou em cafezais de Lins, onde começou a pintar.
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Testuo Okamoto, de Marília, primeiro medalhista olímpico da natação pelo Brasil — Foto: COB/arquivo
E foi justamente para trabalhar na colheita de café na região que chegaram as primeiras levas de japoneses a bordo do navio Kasato-Maru, que atracou no porto de Santos (SP) em 1908 após acordo entre os governos do Brasil e Japão.
Maior comunidade fora do Japão
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Associação de japoneses em Guaimbê — Foto: Shizuka Sakai Shigematsu/Arquivo pessoal
Estudos acadêmicos mostram que a maior comunidade japonesa fora do país de origem fica no Brasil, com mais de 1,4 milhão de descendentes, entre os quais cerca de 80% vivem no Estado de São Paulo, e boa parte no centro-oeste paulista.
É o que aponta a pesquisa de Amanda Mitie Shigematsu, no curso de História da Unifesp, sobre as colônias japonesas de Guaimbê, fundadas por Shuhei Uetsuka, e onde viveram seus avós.
“Uetsuka adquiriu 1,4 mil alqueires de terra e dividiu em 10 alqueires cada, no qual ele revendeu a preço de custo aos imigrantes japoneses. Em 1918, ele criou a sua primeira colônia chamada Itacolomi, no atual Bairro de Bom Sucesso, na cidade de Promissão”, escreveu a historiadora.
“O processo de colonização na cidade de Guaimbê começou em 1923, o segundo núcleo de Uetsuka foi criado nas terras adquiridas do proprietário Sr João Domingues às margens do córrego Guaimbê”, continua.
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Monumento em homenagem a Shuhei Uetsuka, em Promissão — Foto: Divulgação
Segundo a pesquisa de Amanda, outras colônias também deram origem a bairros rurais de Lins e Getulina.
Na colônia de Promissão, os antepassados de Edson Yassunaga, funcionário público de 43 anos, conviveram com Shuhei Uetsuka, cujo túmulo localizado na cidade recebeu a visita da princesa Mako, da família imperial do Japão, em 2018.
“Hoje estamos na quarta geração da família Yassunaga, muitos ainda morando em Promissão, mas outros tantos espalhados pelo Brasil e pelo Japão”, conta Edson.
“Quem está lá nos fala que os japoneses do Brasil têm muito mais apego pela tradição do que vive hoje no Japão, que passou por um processo de americanização dos costumes “.
Para ele, a data em que se comemora o aniversário da imigração japonesa é importante para agradecer aos antepassados. “Foram eles que trabalharam desde o começo e contribuíram com a diversidade brasileira e o desenvolvimento de muitas cidades”, destaca.
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Princesa Mako, membro da família imperial do Japão, visitou Marília e Promissão em 2018 — Foto: Mauro Abreu/Prefeitura de Marília/ Arquivo
Fonte: G1
Especialista dá dicas de como tornar a casa mais aconchegante para o inverno
by Fábio
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Segundo a designer de interiores Jaqueline Ulliam, de São José do Rio Preto (SP), substituir a cor da iluminação, optar por itens de cores vibrantes e usar aquecedores portáteis contribuem para manter a casa quentinha.
Manter o aconchego de uma residência durante as baixas temperaturas pode ser um desafio, mas não é preciso realizar grandes reformas para deixar a casa mais “quentinha”.
Segundo a designer de interiores Jaqueline Ulliam, de São José do Rio Preto (SP), a substituição da iluminação e o uso de aquecedores portáteis são dicas simples para garantir mais conforto.
“A iluminação é um dos fatores de grande importância para deixar a casa aconchegante e acolhedora. O uso correto das lâmpadas pode gerar a sensação de um ambiente mais quente. Opte sempre pela luz conhecida como amarela. Ela ajuda, inclusive, na produção de melatonina, hormônio que estimula o sono”, conta Jaqueline.
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Luz quente e tons mais escuros para a casa — Foto: Arquivo pessoal
Além da escolha da iluminação, as cores dos móveis e paredes influenciam na temperatura do ambiente.
“O inverno é uma estação marcada pela melancolia. Quando utilizamos cores frias nas paredes da casa, essa sensação é intensificada. Portanto, agora é a hora de apostar em tons mais vibrantes e deixar o lar mais agradável”, explica Jaqueline.
Outra dica importante divulgada pela designer de interiores é o piso usado na residência.
“Se você está construindo ou pensando em reformar, é indicado colocar o piso vinílico pelo menos nos dormitórios e sala. Este piso é atérmico, ou seja, não é influenciado pelas temperaturas externas. É perfeito para caminhar descalço e sentir o toque gostoso e confortável”, diz.
Tapetes, tecidos e plantas
Conforme Jaqueline, tapetes e tecidos também são grandes aliados para aquecer a casa, já que são responsáveis por deixar o chão quente e o sofá mais confortável.
“Aposte em chales de tecido e mantas para deixar o sofá com aquela cara acolhedora. O uso do tapetes é super recomendado, pois evita que a baixa temperatura vinda do piso passe para o corpo. Escolha tecidos mais grossos, por exemplo, um chale em tricô”, conta.
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Exemplo de sala aconchegante para receber o inverno: tons terrosos, uso de mantas e almofadas, folhagens escuras — Foto: Arquivo pessoal
No geral, plantas verdes trazem um frescor para a residência, sendo indicadas para uso durante o verão. No inverno, a folhagem de coloração escura é uma boa opção, explica Jaqueline.
“Fitonia, Cataleia-Zebra, Coleos e Peperômia Tricolor são exemplos de arranjos de folhagens com coloração escura”, diz.
Tomar banho e lavar louça
Lavar a louça durante o inverno pode ser uma missão. Porém, substituir a torneira comum pela elétrica é uma boa escolha para evitar o contato com a água gelada, conta Jaqueline.
“Existem no mercado vários modelos de torneira elétrica, com valores bem acessíveis. Faça a instalação com um profissional qualificado para garantir um bom desempenho”, diz.
Entrar no banho também pode ser complicado. No entanto, existem equipamentos que podem lhe ajudar a sair da água com mais facilidade.
“O toalheiro térmico é uma verdadeira maravilha. A energia aquece o toalheiro rapidamente, garantindo toalhas quentinhas e gostosas”, conta Jaqueline.
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Toalheiro térmico — Foto: Arquivo pessoal
Segundo a designer de interiores, o aquecedor portátil também pode ser usado para auxiliar no aconchego da casa. Além de ser indicado para quem possui crianças pequenas, o equipamento é um grande aliado para manter a sala “quentinha” durante uma sessão de filme.
“É preciso ter cuidado para não deixá-lo encostado em móveis ou paredes. O ambiente tem que ter ventilação, então indico usar sempre com a porta aberta ou pelo menos entreaberta. Você encontra bons aquecedores em uma média de R$150 a R$200″, diz.
Fonte: G1
Uma criança de apenas 4 anos ficou ferida na região do braço, próximo ao cotovelo, após ser baleada pelo irmão, de 12 anos, com a espingarda de pressão do pai. Segundo a Polícia Militar (PM), o caso aconteceu no bairro Conjunto Vera Cruz I, em Goiânia, na noite do último sábado (17/06). Ainda não se sabe se o disparo foi feito de forma acidental ou intencional.
De acordo com o 42º Batalhão da PM, a mãe da criança disse inicialmente que o filho foi vítima de “bala perdida”. Desconfiados, os policiais fizeram perguntas para a mulher, que acabou confessando que o ferimento, na verdade, havia sido causado pela arma do pai dos meninos – uma carabina de calibre 6mm, “pressão nitro e de alta performance”.
A PM informou que, segundo relatos, a situação aconteceu quando os pais dos meninos estavam trabalhando. Eles teriam deixado o adolescente e a criança aos cuidados da irmã deles, de 15 anos, e do namorado dela, de 19.
Ainda de acordo com a corporação, foi por volta das 22h30 que o adolescente pegou a arma do pai e acertou o irmão pequeno, causando o ferimento no braço dele.
A criança foi levada para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), onde passaria por um procedimento cirúrgico para retirar o balote alojado.
INVESTIGAÇÃO
A PM destacou que conduziu o pai das crianças, dono da arma, para a Central de Flagrantes. No entanto, no local, “a autoridade policial definiu que por tratar de espingarda de pressão, não se aplicar a omissão de cautela”.
Porém, uma vez que a situação pode configurar ato infracional análogo ao crime de lesão corporal, a espingarda foi apreendida e o caso encaminhado para a Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai).
Ao g1, o delegado da Depai, Queops Barreto, informou que vai receber o caso na terça-feira (20/05), e que ainda não é possível dizer se o disparo feito pelo adolescente foi por acidente ou não.
Fonte: g1
Morreu o estudante Luan Augusto, de 16 anos, no Hospital Universitário de Londrina (HU). Ele é a segunda vítima de disparos de arma de fogo feitos no Colégio Estadual Helena Kolody, em Cambé.
A morte de Luan foi confirmada pela família. Na segunda-feira (19/06), ele foi atingido com tiros na cabeça por um ex-aluno do mesmo colégio, de 21 anos, que entrou na instituição dizendo que solicitaria documentos. O assassino está preso.
Luan estava internado em estado grave. Segundo o HU, a morte aconteceu por volta de 3h15 da madrugada desta terça-feira (20/06).
A família de Luan informou que autorizou a doação dos órgãos do jovem.
Ainda na segunda-feira, o assassino disse à polícia que escolheu as vítimas aleatoriamente. Segundo o delegado-chefe da 10ª Subdivisão Policial, Amarantino Ribeiro, o assassino fez pelo menos 16 disparos dentro do colégio.
A aluna Karoline Verri Alves, namorada de Luan, morreu dentro do colégio logo após o assassino invadir o local e fazer os disparos. Ela foi atingida com um tiro na cabeça, segundo o Serviço de Atendimento Móvel (Samu).
O corpo de Karoline está sendo velado nesta terça-feira (20). Ela tinha 17 anos.
Após os disparos, a Polícia Militar (PM-PR) foi acionada e chegou ao local poucos minutos depois.
Segundo a PM, foram apreendidos com o atirador uma machadinha, carregadores de revólver e a arma usada.
O secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira, disse que o atirador não conhecia as vítimas. O assassino é investigado por homicídio, tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo.
Segundo o secretário, o rapaz atirou no corredor do colégio e foi até o local em que as vítimas participavam de uma aula de Educação Física.
A Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp) informou que, além da arma, apreendeu com o assassino um caderno com anotações sobre ataques em escolas, incluindo o ataque em Suzano, em São Paulo.
A secretaria ainda informou que, em contato com a família do assassino, foi informada de que ele é esquizofrênico e que faz tratamento para a doença.
Ainda na segunda-feira, após a tragédia, um homem de 21 anos foi preso e um adolescente, de 13 anos, foi apreendido. Os dois são suspeitos de ajudar a planejar o ataque, segundo o secretário Hudson Teixeira.
Em Cambé, as aulas na rede municipal e estadual estão suspensas por tempo indeterminado. Uma adolescente que sobreviveu aos disparos no colégio disse que ela e um grupo de alunos foram ameaçados pelo atirador enquanto estavam escondidos dentro da sala dos professores.
“Ele falou assim: se não abrir essa porta, vai todo mundo morrer aqui dentro. E a gente tava trancado na sala dos professores. A gente tentou sair correndo, mas aí nisso ele apontou a arma pra mim e pra mais cinco amigas minhas e deu um tiro. Só que a gente conseguiu sair”, disse uma estudante em entrevista à RPC.
Outra aluna conta que estava no refeitório com as amigas quando ouviu disparos. “Na hora a gente estava sentado no refeitório, eu e umas amigas. Na hora escutamos três tiros, tipo bombinha. Quando viramos, tinha um menino na fresta do portão. Aí a gente falou, não vamos fazer barulho e correr. Na hora que a gente viu, ele já tinha passado, por outro lado. Só via as faíscas do revolver saírem”, relatou.
Fonte: g1
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