16 de julho de 2025

A Prefeitura de Palmital informou que manterá até quinta-feira (17/07) a interdição da vicinal Fuade Haddad, que faz a ligação entre a cidade e a rodovia Raposo Tavares. A suspensão do tráfego, que deveria ser encerrada nesta quarta-feira (16/07), teve de ser prorrogada depois da vandalização das obras de implantação de duas lombadas nas proximidades da indústria Tereos.

Os redutores de velocidade foram implantados para aumentar a segurança em trecho onde há a entrada de uma transportadora e o acesso à unidade da Associação dos Caminhoneiros do Interior Paulista (ACIP). O projeto foi iniciado com a preparação da base de concreto das duas lombadas, possibilitando que as estruturas suportem o tráfego de veículo pesados.

Contudo, entre a noite de segunda (14/07) e a madrugada de terça-feira (15/07), um caminhão ignorou a sinalização de trânsito impedido e passou sobre as duas lombadas que ainda estavam com o concreto fresco.  Devido aos sulcos profundos, houve a necessidade da retirada do material e reaplicação da massa, o que atrasou o cronograma do projeto.

Após o episódio, a Prefeitura reforçou ainda mais a sinalização no local, incluindo com galhos de árvore, placas, cones e faixas para indicar que o local estava fechado para trânsito. A equipe contratada para o serviço concluiu na tarde desta quarta-feira (17/07) a aplicação da capa asfáltica e pintura das lombadas. Como o material está em processo de secagem e cura, a administração municipal informou que o fechamento do trecho foi estendido até quinta-feira (17/07).

Com isto, os desvios instalados no início da semana estão mantidos. A Prefeitura orienta que   quem está trafegando em sentido à cidade deve utilizar o acostamento do trecho em obras. Quem se desloca na direção da saída de Palmital, com o objetivo de acessar a Raposo Tavares, deve utilizar a rodovia Nelson Leopoldino.

O prefeito de Igarapé Grande (MA), João Vitor Xavier (PDT), foi preso na terça-feira (15/07) após confessar ter matado a tiros o policial militar Geidson Thiago da Silva Santos, de 39 anos. O crime ocorreu no dia 6 de julho e a prisão preventiva foi decretada pela Justiça para garantir a ordem pública.

João Vitor se apresentou voluntariamente à sede da Polícia Civil em São Luís e, após exame no Instituto Médico Legal (IML), foi encaminhado ao sistema prisional, onde aguardará audiência de custódia.

Além da prisão, mandados de busca foram cumpridos na residência do prefeito e na sede da Prefeitura de Igarapé Grande, com o objetivo de localizar a arma do crime e reunir provas que ajudem na investigação. João Vitor havia se apresentado no dia seguinte ao assassinato, prestando depoimento e alegando legítima defesa.

Segundo ele, a arma utilizada foi descartada logo após o ocorrido, mesmo sem ele ter autorização para portar armamento. A Polícia Civil segue analisando imagens de câmeras da região e colhendo depoimentos para esclarecer completamente as circunstâncias do caso.

Fonte: DCM

Bernardo Gomes de Oliveira, de 3 anos, morreu após ser picado por um escorpião-amarelo, em Cambará, no norte do Paraná. Ele teve 33 paradas cardíacas, de acordo com a família, e a morte foi confirmada na segunda-feira (15/07).

Em entrevista à RPC, afiliada da TV Globo no Paraná, Márcio Oliveira e Bianca Gomes, pais da criança, explicara que o acidente aconteceu na manhã de domingo (13/07), quando a família estava se preparando para ir à casa da avó do menino.

Sozinho, Bernardo pegou para calçar o par de sapatos que estava secando em uma mureta enquanto esperava o pai pegar as roupas.

“Ele [Bernardo] era uma criança muito esperta. Ele foi procurar o sapatinho dele que estava lá fora, que a minha esposa tinha lavado. Daí, ele pegou e vestiu um e veio mostrar pra mim. Pegou o outro e vestiu. Nesse outro estava o escorpião”, explicou o pai.

Em seguida, o menino saiu correndo e gritando por conta da dor. O animal foi encontrado, depois, embaixo de um tapete dentro da casa.

O bairro em que a família mora, segundo os pais, é novo e possui diversos terrenos vazios. Márcio disse que encontrou dois escorpiões no quintal, em junho.

Como foi o atendimento, segundo a família

Bernado deu entrada no Hospital Municipal de Cambará às 8h45. Na unidade, ele foi medicado e os pais foram avisados que seria necessária transferência à Santa Casa de Jacarezinho para que fosse aplicado o antiescorpiônico.

Na espera pela ambulância para esta transferência, Bernando começou a vomitar e apresentou piora no estado de saúde. A saída foi permitida às 10h17, conforme o município, porque foi solicitado outro veículo com mais equipamentos.

Ao chegar à Santa Casa de Jacarezinho, em um trajeto de 20 quilômetros, a família relata que não havia a quantidade necessária de antídoto.

“O meu menino precisava de seis ampolas, pelo que eu escutei lá. E lá só tinha cinco. Ele tomou o que tinha lá”, Bianca contou à RPC.

A morte de Bernardo foi confirmada na segunda-feira (14). — Foto: Cedidas pela família

Bernardo foi intubado e levado por um helicóptero ao Hospital Universitário (HU) de Londrina. Não foi permitido que os pais acompanhassem o menino, neste momento.

“Demorou [a chegada do helicóptero]. Eu creio que às vezes deve ter acontecido alguma coisa. Ninguém contou”, a mãe relatou.

Bianca explicou que conseguiu viajar a Londrina com uma ambulância do município de Cambará. Ela chegou às 17h ao HU de Londrina, e foi informada pela equipe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que havia meia hora desde a entrada do filho.

A morte de Bernardo foi confirmada durante a tarde de segunda-feira.

“Ele era um menino saudável. Sabe aquela criança que corre, cai, levanta e dá risada? Ele era uma criança independente. […] Para você ter uma noção, o tênis que ele pegou estava muito no alto, mais de um metro e meio de altura. Eu não sei falar para você como é que ele conseguiu pegar aquele tênis”, a mãe lembra.

O que dizem os envolvidos

Ronaldo Guardiano, secretário municipal de Saúde de Cambará, informou à RPC que a demora para a chegada da ambulância ocorreu porque o veículo atende outras cidades e, antes, estava em Jacarezinho.

O secretário também disse que foi orientado pela 19ª Regional de Saúde, no dia 26 de junho, que a distribuição de soros contra picadas de animais venenosos é feita somente para hospitais referência.

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde do Paraná (SESA-PR) disse que “quando é registrado um caso que necessite do insumo [soro], o município deve acionar a Regional de Saúde para atendimento imediato”.

“Nesse caso específico a 19ª Regional de Saúde de Jacarezinho não foi acionada pelo Hospital Municipal de Cambará e nem pela Santa Casa de Jacarezinho. A sede da regional fica a apenas 20 minutos de carro do hospital de Cambará”, diz a nota.

A SESA-PR também destacou que abriu um processo de investigação sobre o caso.

O g1 fez contato com o Hospital Santa Casa de Jacarezinho, mas até a publicação desta reportagem não houve retorno.

Fonte: g1

O repórter Lenildo Frazão viveu um momento inusitado e trágico enquanto gravava uma matéria sobre o desaparecimento de Raíssa, de 13 anos, que morreu afogada no Rio Mearim, em Bacabal, interior do Maranhão. Durante a gravação, ele acabou pisando no corpo da adolescente sem perceber.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, é possível ver o jornalista entrando na água e comentando: “Eu acho que tem um negócio aqui no fundo da água.” Em seguida, ele recua assustado: “Não, eu não vou não, tenho medo.”

Após o ocorrido, o Corpo de Bombeiros retomou as buscas na manhã do dia 30 de junho com apoio de mergulhadores. Pouco depois, o corpo de Raíssa emergiu à superfície. O sepultamento aconteceu no fim da tarde do mesmo dia. O sobrenome da jovem não foi divulgado.

O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão realizou a remoção e encaminhou o c0rpo à Polícia Civil, que o levou ao Instituto Médico Legal (IML). A investigação apontou que o afogamento foi acidental, sem sinais de violência.

A morte de Raíssa causou grande comoção na cidade. A escola onde ela estudava decretou luto oficial de três dias, e familiares e amigos organizaram uma vigília em sua homenagem.

Fonte: Viral Agora

Uma médica de Sorriso (MT) é investigada por fraude processual após ter sido flagrada por câmeras de segurança apagando conteúdos do celular de Ivan Michel Bonotto, de 35 anos, seu suposto amante que foi assassinado em março. Segundo a Polícia Civil, o crime foi encomendado pelo marido da médica, Gabriel Tacca, que descobriu o caso extraconjugal e contratou Danilo Guimarães para executar a vítima. Tanto o marido quanto o executor foram presos na terça-feira (15/07), durante a operação Inimigo Íntimo.

A investigação revelou que Ivan foi atraído até uma distribuidora de bebidas, onde foi atacado pelas costas. A médica, identificada como Sabrina Iara de Mello, usou sua condição profissional para acessar o centro cirúrgico do hospital e apagar mensagens, fotos e vídeos do celular da vítima, incluindo registros do ataque. O aparelho foi entregue à família dias depois, já sem os arquivos.

Inicialmente tratado como uma briga de bar, o caso evoluiu para homicídio premeditado motivado por ciúmes. A Polícia Civil afirma que os três envolvidos mantinham relações próximas, com a vítima frequentemente hospedada na casa do casal. As provas reunidas pela investigação embasaram os mandados de prisão e busca e apreensão cumpridos pela Justiça.

Fonte: DCM