Mãe da criança contou ao Portal AssisCity os momentos de desespero até receber a notícia de que seu filho não havia sofrido nenhuma lesão grave
Na última quarta-feira, dia 7 de março, uma família do bairro Santa Clara, em Assis, viveu momentos de angústia quando seu bebê de apenas 1 ano e 6 meses foi atingido por um coice de cavalo.
Em uma entrevista exclusiva concedida ao Portal AssisCity, a mãe da criança, que optou por não se identificar, compartilhou os detalhes do incidente. “Estávamos em casa, por volta das 18h. Eu estava no quintal, e percebi que o arroz estava no fogo. Saí rapidamente para verificar e notei que o portão estava aberto. Meu filho e minha filha, de 3 anos, estavam do lado de fora, perto de um cavalo que estava na rua, próximo da calçada. Chamei minha filha, que voltou, mas meu filho ficou. Foi quando resolvi ir buscar ele e, ao chegar na metade do caminho, vi que ele se abaixou na pata do cavalo e foi atingido pelo coice. Peguei ele do chão e vi que sua testa estava cortada de fora a fora.”, relatou a mãe.
Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que o menino é atingido pelo cavalo. Nas imagens, é possível ver que o menino fica caído no chão. “Foi uma sensação horrível chegar e ver ele ali. Naquele momento, tudo o que eu queria era garantir que ele recebesse o cuidado necessário o mais rápido possível, entrei em desespero e corri para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Foi um susto que eu acho que nunca mais vou esquecer”, continuou a mãe.
Após o primeiro atendimento na UPA, o bebê foi transferido para o Hospital Regional de Assis, onde passou por exames. “Os resultados foram tranquilizadores, não houve lesões graves, apenas uma fratura leve no osso. Com o tempo, ele vai se recuperar completamente”, explicou aliviada a mãe.
Ainda segundo apurou a nossa reportagem, agentes da Defesa Civil de Assis receberam o video e fizeram diligências para tentar identificar o caso e as necessidades da família, quando constataram que o animal estava preso com cabresto em frente a residência e pertencia a família da vitima.
Fonte: Assis