O homem sobre a Terra é apenas mais um ser vivo da natureza, mas sua capacidade de pensar, decidir e substituir o instinto pelo raciocínio, que garante o livre arbítrio, o tornou um privilegiado em comparação aos demais animais com os quais divide espaço, os domina e faz proveito pelos mais variados sentidos.
Junto à essa capacidade de prevalecer e subjugar, o ser humano iniciou o processo de dominação ao restante da natureza que, protegida e equilibrada, garante a vida de todos os seres vivos, como animais, vegetais, fungos, plantas, algas, protozoários e bactérias, incluindo os inanimados como o ar, a água, o solo e as pedras.
O domínio, o proveito e a transformação das forças naturais existentes em abundância transformou o humano em único Ser capaz de decidir sobre a existência dos demais e, sempre em benefício próprio, se utilizar dos recursos oferecidos por todas as espécies, seja para alimentação, conforto ou proteção.
Assim foi iniciado o processo rápido de extinção de espécies que devem viver em harmonia e equilíbrio absolutos, criando a necessidade de substituição deles pelos recursos artificiais criados pela inventiva capacidade humana.
“…a inteligência e o saber humano podem ser as armas de sua própria extinção…”
Portanto, a inteligência e o saber do humano podem ser as armas de sua própria extinção, uma vez que, quando mais se protege e aumenta a espécie sobre o Planeta, em detrimento às demais, novos recursos naturais essenciais para a vida são consumidos.
Para alcançar mais tempo de vida e o crescimento da população, que garante o desenvolvimento do sistema capitalista, todos os recursos naturais passaram a ser utilizados e, consequentemente, estão sendo exauridos para acomodar cidades, prédios, estradas, túneis, lavouras e criação de animais que servem de alimento para a população que já atinge casas bilionárias.
O enfrentamento do ser humano aos recursos naturais, que chega ao despropósito de domar e até extinguir rios, mares e montanhas e a dominar até mesmo a força essencial e primária da vida, o núcleo do átomo, encontra suas consequências na força suprema da própria natureza.
Atuando permanentemente pela preservação e conforto da espécie, os humanos transformam a própria casa, representada pelo Planeta Terra, em uma moradia perigosa, frágil e prestes a retomar, pela grande força da natureza, de Deus, o seu equilíbrio primário que não inclui a existência do próprio ser humano, que se condena à extinção.
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