A Polícia Civil de Platina, com apoio das delegacias de Investigações Gerais (DIG) e de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), órgãos de Delegacia Seccional de Assis, prendeu na manhã quarta-feira (09/10) um homem de 28 anos que, com uso de uma faca, praticou tentativa de homicídio no final da tarde do último domingo (06/10). Ele esfaqueou a vítima pelas costas na rua Adolfo Francisco Nogueira, na Vila Brasiliano de Lima, por volta das 17h40.
Conforme informações policiais, B.F.V. atacou M.C.N., de 48 anos, e fugiu do local deixando a faca utilizada no crime. A arma foi apreendida pela Polícia Militar, que mobilizou diversas equipes após a tentativa de homicídio, mas não conseguiu localizar o agressor. Com isto, o autor conseguiu evitar a prisão em flagrante na ocorrência, que foi registrada na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Assis. A vítima recebeu atendimento médico e foi liberada para recuperação domiciliar.
Com a identificação da autoria, o delegado Giovanni Bertinatti, que responde pela unidade de Platina, representou à Justiça da Comarca pela prisão temporária do agressor. O pedido foi acolhido pelo Judiciário e, passado o período de restrição a prisão de eleitores até 48horas depois da eleição, houve a deflagração da operação para localizar e capturar o acusado. De acordo o chefe da Polícia Civil, o homem responderá pelo crime de tentativa de homicídio qualificado pela motivação torpe.
Segundo Bertinatti, o crime seria uma possível vingança do agressor contra a vítima, que é parente da técnica em enfermagem Patrícia Mariano, de 27 anos, morta quando pilotava uma moto atingida violentamente por uma caminhonete na noite de 12 de julho do ano passado na vicinal José Antônio Francisco dos Reis. Ela havia acabado de sair do trabalho na Santa Casa de Assis e retornava para a casa em platina.
Bertinatti informou que houve a apuração de que B.F.V. cometeu por fraude processual ao assumir inicialmente que dirigia o veículo bateu na traseira da moto pilotada por Patrícia. O objetivo seria isentar o verdadeiro motorista, que tinha condenação por outro delito e estava em liberdade provisória na época. Contudo, o verdadeiro autor foi identificado e preso em agosto do ano passado.
O delegado de Platina destacou que, com o cumprimento da ordem judicial, B.F.V. permanece recolhido em estabelecimento prisional por um período inicial de 30 dias para que seja realizada a investigação. A prisão pode ser prorrogada por igual período, caso haja necessidade. Ao final do inquérito, Bertinatti terá a opção de representar para custódia preventiva do acusado, para que ele fique encarcerado durante o processo judicial.
