O conceito de cidade moderna é muito atrelado à tecnologia e à informática, uma vez que a utilização de sistemas de informação eletrônica pode garantir o ostentoso título de Cidade Inteligente, firmando a tendência mundial de substituição do homem pela máquina.
Ainda que, de fato, seja preciso modernizar os sistemas gerenciais e de produção utilizando a tecnologia disponível, incluindo a propalada IA – a Inteligência Artificial -, a observação mais apurada das condições atuais do Planeta, cada vez mais afetado pelo excesso de exploração, a tecnologia pode não ser exatamente uma prova de sabedoria ou de inteligência.
“…é preciso rever os conceitos de desenvolvimento econômico e social.”
Diante dos fatos e constatações relacionadas às mudanças climáticas que estão subvertendo a ordem das prioridades nos países e cidades mais desenvolvidos, como é o caso da China, que depois ostentar o título de maior poluidora do planeta, agora se planeja e se projeta como potência ambiental, é preciso rever os conceitos de desenvolvimento econômico e social.
As mudanças devem acontecer de forma imediata e rápida, substituindo as fontes de energia, protegendo e reaproveitando as águas, recuperando e protegendo as florestas, combatendo o desperdício e sequestrando o máximo de carbono da atmosfera.
Reduzir a exploração dos recursos naturais, reciclar e reutilizar todos os resíduos e os produtos industrializados, atuar no sentido de facilitar a recuperação do ambiente natural, incluindo a fauna e a flora, evitar qualquer forma de desastre que contamine o meio ambiente e educar as novas gerações no sentido de valorizar mais os produtos naturais do que os industriais, são algumas das medidas emergenciais.
Afinal, em curto prazo o conceito de Cidade Inteligente vai migrar do desenvolvimento tecnológico para a proteção e recuperação ambiental, que de fato é prova de sabedoria.
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