Polícia reforça buscas pelo garoto desaparecido em Assis, mas informações desencontradas atrapalham, diz comandante da PM

Uma força-tarefa com policiais civis e militares, além de voluntários, está atuando nas buscas pelo garoto Matheus Bernardo Valim de Oliveira, de 10 anos, que está desaparecido desde quarta-feira (11/12) em Assis. Por volta das volta das 13 horas, ele saiu com sua bicicleta nas proximidades de sua residência, na Vila Central, e não foi mais visto.

Em áudio enviado à imprensa nesta sexta-feira (13/12), o tenente-coronel Fabiano Leon de Oliveira Thomassian, comandante do 32° Batalhão da PM de Assis, falou que diversas equipes policiais estão mobilizadas nas buscas, incluindo o Canil do Baep e até um helicóptero Águia para sobrevoos em áreas de mata onde havia informações de que o garoto pudesse estar. A Polícia Civil também trabalha na investigação do paradeiro de Matheus Bernardo.

O oficial disse que as pessoas precisam ter paciência e contribuir com informações reais para que as autoridades possam localizar o garoto. O comandante da PM na região ressaltou que as buscas foram iniciadas logo depois do registro do desaparecimento e que todas as informações recebidas são checadas, com ações concentradas nos locais onde Matheus Bernardo teria passado.

Tenente Coronel Thomassian em entrevista ao Portal AssisCity – Foto: Portal AssisCity

Porém, na esteira da grande repercussão do caso, Thomasian destacou que surgem também informações desencontradas e fantasiosas que atrapalham o trabalho da polícia, além de outras atitudes que atrapalham o trabalho policial. Um exemplo citado pelo oficial foi de uma youtuber que reuniu familiares do menino e outras pessoas para buscas em uma mata onde haveria informação de que Matheus Bernardo estava.

Este procedimento, classificada pelo comandante da PM como “showzinho para se aparecer”, inviabilizou que o trabalho dos cães farejadores pudesse ser realizado, pois os odores das pessoas que passaram pelo local confundiria os animais e encobriria os eventuais rastros do desaparecido. “Gostaríamos de pedir para que a população não fique inventando histórias, compartilhando vídeos, imagens e informações errôneas, porque isso dificulta o trabalho da polícia”, destacou Thomassian a um portal de notícias.

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