Após ser preso, Antonio Lopes Severo, o Frajola, acusado de matar o menino Arthur Ramos Nascimento, de 2 anos, foi arrancado da viatura por uma multidão revoltada e morreu linchado na noite de terça-feira (18/02), em Tabira (PE). A companheira de Frajola, Giselda da Silva Andrade, também foi presa, mas sobreviveu à tentativa de linchamento. “Foi pouco para o que vocês fizeram com o meu filho”, postou a mãe de Arthur.
Momentos antes, logo após a prisão, a mãe havia postado: “Justiça de Deus não falha! Vocês vão pagar por tudo o que fizeram com meu filho”, postou a mãe da criança. “Vão queimar no inferno”, postou.
O casal acusado de matar Arthur foi preso pela polícia na noite de terça-feira (18/02). Frajola e Giselda são apontados pela polícia como os autores do crime.
Arthur foi achado por uma vizinha, bastante ferido, e levado para o hospital, com lesões por todo o corpo. O menino não resistiu. De acordo com a mãe, há dois meses o filho estava sobre o cuidado temporário de um casal de conhecidos — a mãe acredita que eles sejam os autores do crime. A polícia apura o porquê da criança estar com o casal, que tinha passagem por tráfico de drogas e homicídio.
“Eu mandei dinheiro para remédio. Ela disse que o menino deu bobeira, fez um corte no queixo. Até aí tudo bem, porque é normal criança se machucar, né?”, contou a mãe, que havia notado ferimentos no filho. “Ela criou olho gordo em cima do meu filho. Achou que ia fazer a minha mente para eu deixar o meu filho com ela. Ela fez tudo isso de plano pensado porque ela sabia que eu ia chegar, que eu ia ver o menino machucado”, disse a mãe.
O caso foi registrado como homicídio por violência doméstica/familiar.
Fonte: O Vale/Sampi