Homem é morto com golpe de facão na cabeça em Espírito Santo do Turvo; autor do crime foi preso

A cidade de Espírito Santo do Turvo registrou o primeiro homicídio do ano na noite de domingo, 29 de junho de 2025. A vítima, identificada como Fagno Batista da Silva, de 42 anos, foi morta com um golpe de facão na cabeça após uma desavença com o suspeito, João Batista Ferreira Galvão, de 20 anos, conhecido como “Vaqueiro”.

O crime aconteceu por volta das 22h30, na residência do suspeito, localizada na Rua Acácio Trindade de Melo, número 504, região central da cidade. Segundo informações do delegado Waldir Alves de Oliveira, Fagno teria ido até a casa de João armado com duas facas após um desentendimento envolvendo comentários racistas feitos por ele contra um amigo do autor.

Ainda de acordo com a apuração policial, Fagno teria ameaçado João, que saiu da residência já com o facão em mãos e atingiu a vítima na cabeça, causando morte imediata. Uma testemunha presenciou o crime, mas não acionou a polícia, o que pode configurar omissão de socorro, segundo o delegado.

O corpo de Fagno foi encontrado por volta das 5h30 da manhã desta segunda-feira (30/06) e a ocorrência foi inicialmente registrada como encontro de cadáver. A Polícia Militar foi acionada e, após isolar a área até a chegada da Polícia Civil e da perícia, iniciou diligências pela cidade em busca do autor.

Durante patrulhamento, os sargento Paulo e cabo Melo, com apoio dos cabos Gomes e Lara, localizaram o suspeito na praça central da cidade, sentado próximo a um banco e tentando se esconder. Ao ser abordado, confessou o crime e foi imediatamente preso. Ele afirmou que agiu em legítima defesa, alegando que Fagno teria ido até sua casa com a intenção de matá-lo.

João Batista, natural de outro município, estava morando em Espírito Santo do Turvo havia cerca de três meses. A motivação do crime ainda está sendo apurada, mas até o momento a hipótese mais forte é de que tenha sido resultado de uma discussão iniciada por intolerância racial. O corpo da vítima foi removido para a funerária e os procedimentos legais estão sendo realizados.

O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que também apura a responsabilidade da testemunha por não ter acionado socorro. A ocorrência foi acompanhada no local pelo jornalista Dário Miguel, do Portal Diário Cidadão.

Fonte: Passando a Régua

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