A extrema imbecilidade da esquerda e da direita

“…lendas absurdas, macabras e inverossímeis que ilustram o nível de comprometimento das alas extremistas…”

Há muito se sabe que a polarização política e ideológica serve muito mais aos interesses dos líderes do que ao povo que se torna massa de manobra de um dos lados e refém da incompetência de ambos, cujos grupos se dividem para defender os erros de seus respectivos “mitos”.

Os menos de 40 % de eleitores radicais apaixonados por aqueles que representam suas ideologias ou seus interesses são, em maioria, frequentadores assíduos das redes sociais que não demonstram discernimento entre o certo e o errado, ou até mesmo entre o razoável e o absurdo.

Duas provas cabais, públicas e eternizadas na história política brasileira são dois episódios recentes que envolveram lideranças da direita e da esquerda, cujos fatos testemunhados, filmados, registrados e transformados em processos judiciais, são ainda contados como lendas do imaginário de cada grupo extremista.

O atentado a faca sofrido pelo então candidato Jair Bolsonaro em 2018 ainda é tido como uma grande farsa para razoável grupo de apoiadores da esquerda. Acreditam que o crime no centro de Juiz de Fora, na presença de milhares de pessoas e que envolveu polícia, socorro médico, ambulâncias, hospitais e cirurgias foi um grande teatro armado para alavancar a candidatura da “suposta” vítima.

Do outro lado, são milhares que acreditam e repetem que a invasão das sedes dos três poderes da república, em 8 de janeiro de 2023, foi um teatro orquestrado pelo próprio governo recém empossado e que os depredadores eram militantes esquerdistas infiltrados, interessados em macular a imagem da direita, que havia acabado de perder a eleição.

São duas lendas absurdas, macabras e inverossímeis que ilustram o nível de comprometimento das alas extremistas da esquerda e da direita.

Muitos da direita sequer estão interessados em que Adélio, o agressor de Bolsonaro, seja punido ou não, mas apenas que ele seja ligado ao grupo do governo atual. Para muitos da direita, não interessa as imagens captadas e exibidas dos atentados, pois desejam acesso a cenas que não existem.

Enquanto os seguidores apaixonados repetem absurdos diários e só acreditam, repercutem e buscam informações que confirmam suas convicções errôneas, o país segue em desalinho praticando a não-política, cada vez mais transformado em quintal de aproveitadores, refém da pobreza, da corrupção, da criminalidade e da imbecilidade da minoria que prejudica a maioria.

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Cláudio Pissolito

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