“A perspectiva nossa é refazer tudo novamente, se Deus quiser!”, diz dono de depósito destruído por incêndio

Trabalhar e recuperar o que foi destruído pelo fogo na semana passada. Este é o propósito de Alirio Henrique Machado, proprietário do depósito de recicláveis que queimou por mais de 30 horas ininterruptas na semana passada. O incêndio de grandes proporções consumiu grande quantidade de materiais e destruiu parte das instalações no Distrito Industrial Narciso Cobianchi Netto, às margens da rodovia Nelson Leopoldino, entre as áreas de mata ciliar dos córregos de Santo Antônio e da Água Parada, atrás da unidade da Belagrícola.

A perspectiva nossa é refazer tudo novamente, se Deus quiser!”, disse Alirio ao JC na tarde de segunda-feira (18/08) enquanto cuidava da retirada das estruturas danificadas pelo incêndio. Paralelamente, na parte de trás das instalações, havia o trabalho de uma pá-carregadeira da Prefeitura que retirava os materiais e os despejava em caminhões para o encaminhamento até o Aterro Sanitário Municipal.

A reportagem constatou um cenário de destruição, ainda com muita fumaça e material queimado e estruturas metálicas retorcidas de um barracão onde era feita a separação e prensagem de recicláveis. Alirio disse que espera, assim que terminar o rescaldo, possa preparar a retomada dos trabalhos no local que são basicamente a separação por tipo de produto e a prensagem para a comercialização.

Alirio também agradeceu o apoio da Prefeitura, dos bombeiros e de todos que se empenharam em trabalhar no combate ao incêndio, evitando que danos maiores fossem provocados no local, que ainda teve focos de fogo durante o final de semana. Ele confirmou que o prejuízo estimado é de R$ 1,5 milhão a R$ 2 milhões e que os materiais incinerados poderiam ser processados por período de dois anos, dependendo da disponibilidade da mão-de-obra.

A empresa afetada pelo incêndio foi criada por Alirio Henrique Machado em outubro de 2010 e está em atividade desde então. Por meio da Lei Complementar aprovada pela Câmara Municipal naquele ano, por iniciativa do então prefeito Reinaldo Custódio da Silva, o Nardão, foi autorizada a alienação de um terreno de 20 mil m² no Distrito Industrial Narciso Cobianchi Netto para instalação da unidade de reciclagem.

30 HORAS – A operação de combate foi coordenada da Defesa Civil de Palmital com a participação de brigadas de incêndio da Prefeitura, Corpo de Bombeiros, usinas, empresas e propriedades rurais do município e da região. O trabalho mais intenso ocorreu entre a manhã de quarta-feira (13/08) e a tarde de quinta-feira (14/08) da semana passada. Na sexta-feira, começaram os trabalhos de rescaldo e extinção dos focos de fogo que iam surgindo, além da mobilização de máquinas e caminhões para a retirada do material queimado.

O trabalho continuou durante o final de semana, quando ainda havia muita fumaça saindo das instalações e que chegava à cidade devido às condições climáticas causando transtornos à população. Na segunda-feira (18/08), conforme apurado no local, ainda havia o combate a focos de incêndio e equipes da Prefeitura faziam a retirada do restante do material queimado.

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Cláudio Pissolito

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