A Polícia Civil do Paraná afirma que Adriano Forgiarini, de 37 anos, simulou um assalto para encobrir o feminicídio da esposa, Jaqueline Rodrigues Pereira, também de 37 anos, em São Miguel do Iguaçu, no oeste do estado. O delegado Walcely de Almeida revelou que o marido chegou a usar o celular da vítima para enviar uma mensagem no grupo da família 11 minutos após o crime, tentando sustentar a versão falsa de roubo.
Segundo as investigações, Jaqueline foi morta com um tiro na cabeça por volta das 5h20 da manhã de 13 de setembro, ainda na cama. Às 5h31, uma mensagem de “bom dia povo” foi enviada em seu nome no WhatsApp, o que despertou estranhamento entre parentes. Imagens de câmeras de segurança ajudaram a confirmar o horário do disparo e a dinâmica do crime.
Adriano foi preso 13 dias depois, em um hotel, acusado de feminicídio. A polícia também constatou que o homem teria provocado em si mesmo um ferimento superficial no peito para reforçar a versão de que ambos haviam sido atacados. A arma usada no crime foi encontrada na propriedade da família.
Jaqueline havia se curado de um câncer de mama em março deste ano e estava casada com Adriano havia 12 anos. O casal tem um filho de 11 anos. O caso foi inicialmente registrado como assalto seguido de morte, mas as provas reunidas pela polícia confirmaram a participação do marido. O feminicídio é investigado como crime por motivo fútil, embora a motivação ainda não tenha sido divulgada.
Fonte: DCM
