O IBGE publicou na terça-feira (04/11) a segunda edição do levantamento “Nomes no Brasil”, com dados atualizados pelo Censo Demográfico 2022. A principal novidade desta edição é a inclusão dos sobrenomes. Entre quase 130 mil nomes próprios contabilizados, Maria e José mantêm a hegemonia no topo do ranking, já apontada na contagem populacional realizada em 2010. O estudo também identificou mais de 200 mil sobrenomes, sendo Silva o mais comum, presente na identificação de 16,76% da população brasileira.
Segundo o levantamento, disponível em plataforma digital, de cada 100 brasileiros, seis foram registrados após o nascimento com o nome de Maria, totalizando 12,3 milhões de pessoas. Entre os homens, José é o nome mais popular, com mais de 5 milhões de registros. Já o sobrenome Silva pertence a cerca de 34 milhões de brasileiros. A tendência da denominação se repete na maioria dos municípios do país.
📍 Dados por município
PALMITAL
Em Palmital, Maria lidera entre os nomes femininos, com 1.183 registros. Entre os homens, José aparece em primeiro lugar, com 539 ocorrências. O sobrenome Silva é o mais comum, presente em 2.355 pessoas.
IBIRAREMA
Contrariando o padrão nacional, Ibirarema é terra de “Joões”: são 207 homens com esse nome, superando os 198 registros de José. Maria lidera entre as mulheres, com 355 ocorrências. O sobrenome Silva aparece em 872 registros.
CAMPOS NOVOS PAULISTA
Em Campos Novos Paulista, Maria também ocupa o topo do ranking, com 235 registros. José aparece com 141 ocorrências entre os homens. O sobrenome Silva é utilizado por 800 pessoas.
PLATINA
No município de Platina, Maria é o nome mais comum entre as mulheres, com 129 registros. José aparece em 85 homens. A “família” Silva soma 545 pessoas.
SALTO GRANDE
Em Salto Grande, Maria lidera com 593 registros. José é o nome de 233 habitantes. O sobrenome Silva aparece em 1.462 pessoas.
🔎 Consulta online
O projeto “Nomes no Brasil” pode ser acessado pelo site www.censo2022.ibge.gov.br/nomes, onde é possível consultar rankings dos dez nomes mais comuns (masculinos, femininos e sobrenomes) por estado e município. A plataforma permite buscas individuais que revelam a origem (em alguns casos), posição no ranking, percentual da população, número de registros e distribuição geográfica.
O serviço também oferece uma linha do tempo que mostra a frequência dos nomes ao longo das décadas, permitindo observar tendências, modas e constâncias. Além disso, o site apresenta curiosidades sobre o estudo dos nomes próprios. Para garantir o sigilo estatístico, o IBGE informou que ocultou denominações singulares ou com baixa ocorrência.
