O Ministério do Planejamento e Orçamento confirmou nesta quarta-feira (10/12) que o salário mínimo subirá de R$1.518 para R$1.621 a partir de janeiro de 2026. O aumento de R$103 representa reajuste de 6,79%. O novo valor passa a valer no pagamento de fevereiro.
A confirmação veio após a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que acumulou alta de 4,18% em 12 meses. Esse índice é a base da política de valorização do piso nacional, que combina reposição inflacionária com a variação do Produto Interno Bruto de dois anos antes.
Com a revisão do PIB de 2024 — que cresceu 3,4%, segundo o IBGE — o cálculo poderia elevar o mínimo um pouco mais. Mas o arcabouço fiscal impõe limites ao ganho real, e a correção acima da inflação precisa ficar entre 0,6% e 2,5%. A conta final leva o valor a R$1.620,99, arredondado para R$1.621, como determina a legislação.
O número é menor do que o estimado pelo Congresso na Lei de Diretrizes Orçamentárias. A LDO previa salário mínimo de R$1.627, reajuste de 7,18%. A diferença obrigará nova revisão das projeções fiscais para 2026, já que o piso salarial afeta gastos previdenciários, benefícios sociais e despesas de pessoal e custeio em toda a máquina pública.
Com a definição do valor, o governo inicia agora a readequação das contas, enquanto trabalhadores e empresas se preparam para a atualização que entra em vigor no início do próximo ano.
Fonte: TCM Notícia.
