Apontado como ‘serial killer’ alega que teve nome envolvido em morte de mulher por boatos, diz advogada

O homem conhecido como “Mexicano” e que foi apontado como responsável por assassinar quatro mulheres em Votorantim (SP), entre 2014 e 2017, alega que teve o nome envolvido no último crime por meio de boatos. Everton Júnior Soares está preso desde 2018.

 

De acordo com a advogada nomeada para a defesa do último caso, Elaine Aparecida dos Santos, o réu afirma que é inocente. Na semana passada, a Justiça decidiu que será realizado no dia 14 de fevereiro o júri da morte da vítima Mara Aparecida de Faria, morta aos 42 anos, em 2017

 

Na época, a mulher desapareceu após ir a um bar com a irmã mais nova, na mesma região onde foi localizada sem vida. No dia do sumiço, em determinado momento, a vítima disse que ia embora e não respondeu mais mensagens e ligações.

 

O corpo de Mara foi localizado por crianças em uma quadra esportiva, no bairro Vila Garcia, região onde morava. O outro processo que envolve os outros homicídios não tem data para ser julgado.

 

De acordo com o Tribunal de Justiça, foram intimadas seis testemunhas e o apoio de policiais militares. O réu destacou, por meio da defesa, que usuários de drogas envolveram o nome dele no caso depois de uma discussão que teve com eles. Anteriormente, o Ministério Público o denunciou por homicídio com feminicídio, motivo fútil, crueldade e impossibilidade de defesa da vítima.

 

A Polícia Civil divulgou a conclusão da investigação em agosto de 2019. As mortes das vítimas ocorreram em 2014, 2015 e duas delas em 2017. O pai dele também foi preso após uma testemunha relatar à polícia que o homem participou do crime. Segundo a defesa do réu, o pai dele foi solto.

 

CRIMES EM SÉRIE

De acordo com a polícia, as vítimas do homem, considerado pela investigação como um “serial killer”, foram Jéssica Roberta Pereira, de 30 anos, morta em 17 de maio de 2014; Rosângela da Cruz Silva, de 50 anos, assassinada em 18 de abril de 2015; e Lúcia Yumi Ukai Fukany, de 52 anos, morta em 19 de março do ano passado.

 

Na época, o delegado afirmou que o que chamou a atenção dos investigadores foi a forma quase idêntica com que Everton cometeu os assassinatos. A investigação mostrou que ele atraía as mulheres para terrenos baldios e tentava manter relações sexuais com elas. Como não conseguia, matava as vítimas. A polícia informou que os crimes foram cometidos em um raio de dois quilômetros da casa do suspeito. Ele já tinha passagens na polícia por furto e ameaça.

Fonte: G1

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Cláudio Pissolito

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