Dados da Secretaria de Saúde da Prefeitura confirmam a situação de alerta para uma epidemia de dengue em Palmital, com o registro de 205 notificações do início de janeiro até quarta-feira (29/01) e 27 casos confirmados. O órgão municipal, que intensificou o combate ao Aedes aegypti, informou que apenas 3 testes realizados restaram negativos. O restante dos pacientes ainda aguarda a realização dos exames de sangue ou os laudos da sorologia feita pelo Instituto Adolf Lutz de Marília para confirmar ou descartar a doença.
Para conter o avanço da dengue, a Secretaria de Saúde mobilizou todas as suas equipes para ações de combate ao mosquito transmissor, incluindo mutirão de limpeza e nebulização com inseticida. O grupo de Controle de Vetores e os agentes comunitários do programa Estratégia Saúde da Família (ESF) estão realizando visitas domiciliares para orientação da população e remoção de criadouros.
Nas ações de visitação, realizadas desde o início do ano, constatou-se um índice de infestação ao Aedes aegypti muito acima do tolerável e grande número de focos com larvas do mosquito em locais de fácil controle, como bebedouros de animais, pratos de planas e recipientes em quintais. Para reforçar o trabalho, a Prefeitura está com campanha que pede a colaboração da população para evitar a manutenção de água parada em imóveis e terrenos.
Nesta semana, a Secretaria de Saúde lançou um novo Mutirão da Limpeza, no qual os moradores estão autorizados a limpar os imóveis e depositar na rua todos os materiais e recipientes que possa acumular água. Normalmente, fora de períodos de mutirão, os proprietários de imóveis podem ser multados por depositar entulho em via pública. A coleta ocorre a partir da próxima segunda-feira e será feita por equipes da Secretaria de Obras.
A Secretaria de Saúde prevê a realização de nebulizações a partir da próxima semana, para eliminar os insetos adultos. O órgão municipal está recebendo lote de inseticida da Sucen de Marília e deve iniciar o trabalho assim que as equipes de agentes de saúde com concluam a erradicação dos criadouros. O trabalho deve começar pela região do Afonso Negrão, onde há mais notificações para a doença, atingindo também as localidades de abrangência dos núcleos do núcleos do ESF I e II, ambas na região do São José.