A Polícia Militar de Palmital realizou quarto flagrantes de tráfico de drogas na região do Jardim Paulista no período de cinco dias. Após ocorrências nas ruas Ceará e nas Luiz Basso Sobrinho durante o final de semana, o caso mais recente foi registrado na noite de segunda-feira no cruzamento das ruas Laudelino Baptista da Rocha e Afonso Negrão, nas imediações da praça Dona Morena. No local, onde foram apreendidas porções de crack e cocaína, houve a prisão de um reciclador de 26 anos e de um adolescente de 17 anos, que disse ter recebido do programa Bolsa Família o dinheiro trocado que portava.
De acordo com informações policiais, o flagrante foi realizado por volta das 21h30, após policiais militares receberem informações de que traficantes estariam atuando na esquina da praça Dona Morena, onde está uma quadra esportiva. Os pms pararam a viatura a aproximadamente 100 metros e, durante 15 minutos, observaram a movimentação em que os acusados entregavam a droga e um deles guardava dinheiro.
Após constatar o crime, os policiais seguiram um caminhão que passava pela rua e encobriu a visão dos suspeitos, possibilitando a chegada de surpresa ao local para fazer a abordagem aos acusados, que tentaram fugir. Com o reciclador, que havia colocado as mãos em cima de um muro, houve a localização de um pino de cocaína. Porém os pms encontraram sobre a estrutura onde ele apoiou a mão esquerda outras sete porções da droga.
Os policiais também verificaram que o menor, que portava R$ 149,00 em dinheiro trocado, dispensou em um terreno próximo um pote plástico onde estavam 31 pedras de crack prontas para a venda. Os dois negaram a prática do tráfico no local e foram levados à Delegacia da Polícia Civil, onde foram autuados em flagrante por tráfico e associação para o tráfico. A cocaína pesou 6,5 gramas e o crack, 7,4 gramas. Os celulares dos acusados também foram apreendidos.
Durante o registro do flagrante, o reciclador disse que saiu para comprar cigarros e acabou encontrando um pino de cocaína na rua. Ele contou que não consome droga e que guardou a porção de droga com o objetivo de vendê-la e obter dinheiro para comprar mais produtos de tabaco. O acusado também negou que fosse proprietário das outras porções de drogas encontradas durante a abordagem policiais.
Já o adolescente negou o tráfico e alegou que havia recebido o dinheiro de sua avó, que havia recebido o benefício do programa federal Bolsa Família e lhe dado o valor em espécie para o pagamento de uma conta de bar que funciona no local do flagrante. Contudo, como o estabelecimento estava fechado, ele afirmou que ficou na esquina conversando com conhecidos antes da chegada da PM. Após os registros na Polícia Civil, os dois foram levados para a Cadeia Pública de Lutécia, onde ficaram à disposição da Justiça.
