Câmeras de segurança registraram a ação da quadrilha. Pelo menos 40 homens fortemente armados participaram do crime e fizeram moradores reféns.
O motorista que teve o carro atingido por tiros durante o ataque na agência do Banco do Brasil em Ourinhos (SP) , na madrugada de sábado (2), disse que foram pelo menos 11 disparos.
As marcas dos tiros estão em toda a lateral do carro e os momentos de pânico na memória do morador. Ele conta que estava com a namorada e o filho dela em uma pista de skate que fica na região quando começaram a ouvir os tiros e decidiram sair do local.

“Eu pensei só em uma coisa: tirar a gente dali logo e sair daquela zona de guerra. Eu só fugi, sai do centro e só depois fui ver o que tinha acontecido. Fui ver a proporção dos tiros, o que tinha ocorrido”, lembra.
O motorista conta que só depois percebeu que o um dos tiros tinha atingido o pneu. “Eu vi que tinha furado o pneu quando parei aí perguntei para minha namorada e filho se eles estavam bem. Graças a Deus foi só dano material, ninguém se feriu.”
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2020/U/T/J0k5AOQoSVvM9R39VA0g/ourinhos-novas-imagens3.jpg)
Em uma das imagens é possível ver o criminoso atirando de dentro de uma loja no centro de Ourinhos — Foto: TV TEM/ Reprodução
A polícia acredita que pelo menos 40 homens fortemente armados participaram da ação. Eles chegaram na cidade em 11 veículos, trocaram tiros com a Polícia Militar, fizeram seis pessoas reféns e explodiram parte da agência para ter acesso ao cofre. A quantia levada pela quadrilha não foi divulgada.
Câmeras da central de monitoramento da cidade registraram a ação da quadrilha. Nas imagens é possível ver o momento que o carro do morador de Ourinhos é alvejado.
Um dos criminosos invadiu uma loja e começa a atirar de dentro do estabelecimento, os tiros atingem a rua ao lado de onde o veículo passa. Outro criminoso aparece escondido atrás de um poste. Ele também atira no veículo.

As imagens estão ajudando na investigação da polícia. Nenhum suspeito foi identificado ou preso, mas, a polícia acredita que a quadrilha tenha utilizado algum imóvel como base para planejar as ações e que o local deve estar em um raio de até 100 km do local do crime.
A partir de agora, o caso será encaminhado para o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Bauru. A DIG de Ourinhos e a delegacia de SP darão apoio nas investigações.
FONTE:G1