Município registrou 39% nesta segunda-feira (1º), conforme o Sistema de Monitoramento Inteligente (Simi-SP).
No primeiro dia de retomada das atividades econômicas, com a flexibilização da quarentena iniciada na segunda quinzena de março, Presidente Prudente registrou 39% de adesão ao isolamento social nesta segunda-feira (1º). De acordo com o Sistema de Monitoramento Inteligente (Simi-SP) do Governo de São Paulo, o índice colocou a cidade com o segundo pior resultado do Estado.
Junto com Presidente Prudente, no grupo vermelho, que agrupa as acidades com até 40%, está Araçatuba, que teve a taxa mais baixa: 38%. A melhor adesão ao isolamento social foi nas cidades litorâneas de São Sebastião e Ubatuba, com 60% e 56%, respectivamente. A média estadual foi de 47%.
Na semana passada, Presidente Prudente marcou 39% por três dias consecutivos. O resultado é bem próximo às porcentagens de antes da quarentena. Ainda segundo o Simi-SP, no dia 17 de março foram registrados 35%. Nos dias seguintes, 18 e 19, foram 37%. No dia 23 de março, um dia antes de a quarentena passar a valer no Estado, a taxa ficou em 46%.
O governo estadual continua monitorando 104 cidades com mais de 70 mil habitantes. A central de inteligência analisa os dados de telefonia móvel para indicar tendências de deslocamento.
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Índice de adesão de Presidente Prudente ao isolamento social no Estado, em 1º de junho — Foto: Reprodução
Fim da quarentena restritiva
Nesta segunda-feira (1º), o G1 publicou uma reportagem com os dados durante a quarentena restritiva no Estado, quando apenas os serviços essenciais funcionaram. Foram 69 dias e Presidente Prudente ficou 67 vezes entre os dez piores resultados do Estado. Foram, ainda, 12 vezes com a taxa mais baixa entre os municípios monitorados.
Nesses quase 70 dias, a Covid-19 avançou na cidade. De zero infectados e mortos pela doença, no dia 24 de março, Prudente saltou para 147 moradores que contraíram o novo coronavírus e dez óbitos.
O médico infectologista Rodrigo Sala Ferro fez um alerta para um possível aumento de infectados com essa maior circulação de pessoas.
“O reflexo é o índice de transmissibilidade, que vai subir muito. O que a gente vê bastante são pacientes que estavam isolados e mesmo assim foram internados com Covid-19”.
FONTE:G1 PORTAL DE NOTÍCIAS