Redenção da comunicação

“…o controle da informação pelos candidatos e seus grupos de apoio se transformou em arma perigosa…”

A popularização da internet, que facilitou e democratizou a comunicação e trouxe junto as redes sociais cada vez mais práticas e acessíveis, também retirou dos veículos de comunicação tradicionais, como os jornais, os rádios e as TVs, o protagonismo das campanhas eleitorais. O que antes era levado ao público por meio de propagandas, reportagens e entrevistas em veículos de mídia, hoje é transmitido de forma direta entre os candidatos e os eleitores, o que facilita bastante a popularização daqueles que pleiteiam cargos, assim como também divulga suas histórias e seus currículos.

Entretanto, o controle da informação pelos candidatos e seus grupos de apoio se transformou em arma perigosa, agora combatida até mesmo pelo mais alto escalão do judiciário, com ações do STF para apurar crimes de veiculação de notícias falsas e de disparos remunerados de grande quantidade de informações. Essa despesa exagerada e não declarada pode ser caracterizada como abuso de poder econômico ou doações não declaradas, consideradas como crimes eleitorais. A mágica havida nas eleições de 2018, quando muitos se utilizaram das redes sociais de forma livre e sem controle, agora está sob forte suspeição.

As situações dúbias, de mais democratização da informação com o mau uso dos meios disponíveis, que criaram desequilíbrio nos pleitos, podem e devem ser corrigidas pelos meios tradicionais de comunicação, cuja responsabilidade dos dirigentes é objetiva e clara, pois os diretores, editores e repórteres seguem regras definidas e cumprem as leis. Portanto, os discursos vazios, sem qualquer mediação, agora serão substituídos por entrevistas com profissionais da área, com debates e mais participação do próprio eleitor que pode se fazer representar com perguntas e questionamentos.

Cumprindo função social, o JORNAL DA COMARCA, com mais de 6 mil leitores, já está planejando uma cobertura mais ampla das eleições de novembro, com mais informações e detalhes aos eleitores, independente dos interesses, das reações, das críticas e dos ataques que devem surgir dos políticos descontentes em perder o domínio da informação. Junto ao impresso, vamos utilizar muito as redes sociais para divulgar as notícias feitas do portal JC Online e otimizar nosso canal de vídeo na internet, a TVC, que está fazendo a primeira rodada de entrevistas com os pré-candidatos. Estes recursos formam o embrião de uma empresa multimídia à serviço das pessoas.

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Cláudio Pissolito

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