Cavaleiro olímpico é filmado agredindo pônei e vídeo viraliza nas redes sociais – Confira vídeo

O cavaleiro olímpico Leandro Silva, que atua em um ramo no qual cavalos são explorados em competições, foi filmado agredindo um pônei. As imagens viralizaram na internet e revoltaram internautas e protetores de animais.

 

Um abaixo-assinado foi criado para pedir que Silva perca a guarda do pônei. “Pedimos ao Ministério Público do Estado de São Paulo que tome as medidas necessárias para que o animal seja resgatado imediatamente e para que o agressor não tenha direito a sua guarda, antes que outro episódio trágico aconteça”, diz a petição.

 

Após a repercussão do vídeo, o caso passou a ser investigado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH).

 

Nas imagens, Silva aparece montado no pônei. Além de suportar o peso do cavaleiro, o animal é agredido e relincha por conta da dor que sente.

 

Através das redes sociais, o cavaleiro se posicionou sobre o caso. Segundo ele, as imagens são antigas e foram gravadas após o pônei morder sua filha. Para se vingar, Silva agrediu o animal.

 

“Do jeito que eu estava, no mesmo momento montei ele para tentar mostrar que ele não deveria mais ter aquele tipo de atitude”, afirmou o cavaleiro, que disse ainda que admite que agiu errado. “Gostaria de me desculpar”, disse.

 

Silva explicou à revista Horse que o vídeo foi compartilhado por seu filho com amigos em tom de brincadeira. As imagens da agressão, segundo o próprio cavaleiro, foram registradas por seu filho mais velho. Nelas, é possível ouvir uma pessoa rindo dos maus-tratos.

 

EXPLORAÇÃO ANIMAL

Cavalos existem por propósitos próprios. Assim como humanos não devem ser vistos por seus semelhantes como seres à disposição de seus desejos, os animais também não podem ser tratados como coisas a serviços das pessoas.

 

Forçar um cavalo a aprender comandos antinaturais e a executar ações que ele não realizaria por conta própria para obrigá-lo a participar de uma competição é uma prática exploratória.

 

Para explorar um animal não é preciso haver maus-tratos explícitos – embora muitas vezes eles existam. Condená-lo a realizar ações que ele não tem condição de consentir e que beneficiarão exclusivamente os seres humanos é, por si só, exploração.

 

Além disso, estudos comprovam que o peso do cavaleiro sobre o animal é nocivo a sua coluna e que os apetrechos usados prejudicam o cavalo – inclusive o freio, que causa ferimentos em sua língua.

 

Cavalos devem viver livres em fazendas, realizando as atividades que eles mesmos julgarem necessárias, sem que sejam tratados como objetos lucrativos ou fontes de entretenimento para seus tutores.

Fonte: Anda

 

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