Serviço estava suspenso desde março por causa da pandemia. Segundo o HC, retomada respeita regras para evitar infecção pela Covid e atendimento online continua.
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília (SP) retomou nesta semana o atendimento presencial de pacientes eletivos, que estava suspenso desde março por causa da pandemia de coronavírus.
Apenas pacientes oncológicos, em pós-operatório e outras exceções não tiveram o atendimento presencial restringido. Agora, o HC informou que os pacientes serão informados da retomada dos atendimentos por meio da DRS e secretarias municipais de saúde, instruídas por ofício da unidade.
O HC de Marília atua na assistência de média e alta complexidade, sendo referência em diversas especialidades. A unidade atende 62 municípios, com uma população estimada em 1,2 milhão de pessoas.
De acordo com o HC, o fluxo de atendimento presencial aos pacientes está respeitando o plano de contingência do hospital para evitar a infecção pela Covid-19. As regras para entrar no hospital incluem aferição de temperatura, uso de máscara e distanciamento mínimo demarcado com fitas zebradas.
Além disso, foi determinado limitação do fluxo de pessoas, com restrição para acesso a acompanhantes, exceto dos pacientes de pediatria, idosos ou com necessidades especiais.
Atendimento remoto
Apesar da retomada do atendimento presencial, as consultas online continuam sendo realizadas. A primeira fase do atendimento assistencial eletivo começou de forma remota, por meio do aplicativo de celular do HC.
A telemedicina atende pacientes de 12 especialidades médicas: endocrinologia, otorrinolaringologia, neuroclínica, reumatologia, pneumologia (adulto e pediátrica), moléstias infecciosas, nefrologia (pediátrica e adulto), saúde mental, cardiologia, gastro clínica, dermatologia e geriatria.
Segundo o hospital, já foram quase mil pacientes atendidos por videochamada para identificação das necessidades e verificação da necessidade do atendimento presencial. Até setembro, foram requisitados cerca de 5 mil exames, entre raio X e ressonância magnética.
FONTE: G1