As aulas em nove Núcleos de Educação Infantil de Ourinhos (SP) foram suspensas na última semana devido ao surto de doenças gastrointestinais, como a síndrome do “mão-pé-boca” e da doença diarreica aguda, de acordo com a Secretaria Municipal de Educação do município.
A suspensão foi necessária para sanitização dos ambientes escolares e garantia da saúde dos professores, demais servidores e alunos. As aulas têm previsão de retornarem na próxima segunda-feira (08/11). As unidades com as aulas suspensas são essas:
Vereador Álvaro Ribeiro de Moraes (Vico), no Recanto dos Pássaros
Hilda Kortz Amaral, na Vila Brasil
Vera Moura, na Cohab
Henry César Cury Negrão, no Jardim Sol
Dulcineia Aparecida, no Jardim Europa
Carlos Felipe, na Barra Funda
Benedita Cury, no Parque Minas Gerais
Jenny Moraes Ferreira de Sá, na Vila São Francisco
Curupira, no Jardim Itamarty
Segundo a prefeitura, em apenas um dia, no último dia 24 de outubro, foram atendidas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) um total de 63 crianças com sintomas dessas síndromes virais, um recorde de atendimentos. A procura também estaria grande nas clínicas particulares.
De acordo com o médico pediatra José Luiz de Lima, a ocorrência dessas doenças é comum nesta época do ano, mas ele acredita que o grande movimento de crianças que retomaram as aulas presenciais após tanto tempo de reclusão por causa da pandemia pode ter ajudado no contágio.
“Realmente, todo ano nesta época já era comum surgirem casos dessas síndromes, mas como as crianças ficaram em casa e voltaram todas juntas para escolas e creches o contágio aumentou”, diz o médico.
A síndrome ou doença “mão-pé-boca” acomete principalmente crianças menores de cinco anos e os principais sintomas são vômito, náuseas e diarreia, além das lesões no corpo que atingem mãos, pés e boca – por isso o nome da doença.
Para a doença, não há tratamento específico. Ela surge e desaparece, na maioria dos casos, entre cinco e sete dias contados a partir dos primeiros sintomas. Segundo o pediatra, o ideal é que, nesse período, os pais e responsáveis isolem as crianças e evitem levá-las à escola e a locais com grande circulação de pessoas.
Fonte: G1