Polícia Militar de Palmital prende integrantes de quadrilha que furtou gado na região

A Polícia Militar desarticulou na noite de quarta-feira (22/12) uma quadrilha que praticou furto de gado na região. Os cinco acusados, dos quais dois foram presos em flagrante, teriam agido em conjunto para subtrair quinze bois de uma fazenda em Echaporã. Os animais seriam entregues em uma propriedade rural de Palmital a um receptador, que ainda será identificado.

Uma equipe da PM recebeu denúncia anônima de que um Celta azul estaria a caminho do Palmital escoltando um Mercedes-Benz azul que transportava gado furtado em uma fazenda de Echaporã. Os policiais solicitaram apoio e, pouco depois das 21 horas, conseguiram interceptar os veículos na Raposo Tavares, no trevo de acesso a Platina. O grupo estava com 15 bois da raça nelore.

No Celta havia cinco pessoas, sendo quatro homens e uma mulher. O pedreiro de 31 anos residente em Tarumã, que é apontado como um dos chefes do esquema, estava acompanhado de três investigados, sendo dois mecânicos residentes em Assis, um de 31 anos e outro de 32 anos, e um operador de máquinas residente em Tarumã, de 35 anos, que dirigia o carro. No veículo também estava uma mulher.

Foto: Reprodução redes sociais

Os integrantes do grupo confirmaram que faziam a escolta do caminhão conduzido por um motorista de 37 anos residente em Marília. Apesar da confirmação do furto, os principais acusados apresentaram versões divergentes. O pedreiro disse que havia sido apenas contratado pelo caseiro da fazenda, de 29 anos, para fazer o transporte do gado até Palmital, onde encontraria com o receptador para fazer a entrega da carga.

O pedreiro alegou ainda que receberia um animal como pagamento e que, quando ia para Echaporã, seu carro apresentou problemas mecânicos e ficou parado em um posto no município de Assis. Com isto, ele solicitou a ajuda do amigo operador de máquinas, que é proprietário do Celta e que teria aparecido com os dois mecânicos e a mulher, os quais afirmou não conhecer.

O caseiro, que foi preso pela PM durante a madrugada de quinta-feira (23/12) na fazenda em Echaporã, negou a prática do crime e afirmou que trabalha na propriedade há seis anos. O acusado destacou ainda não conversou com o pedreiro nem combinou o furto do gado. A ocorrência foi apresentada na Delegacia da Polícia Civil de Palmital, onde o proprietário do rebanho, que reside em Cândido Mota, fez o reconhecimento dos animais.  

O motorista do caminhão contou em depoimento à polícia que foi contratado para fazer o transporte e teria se encontrado com um dos integrantes do grupo em Platina, de onde seguiu o Celta até a fazenda, que estava com a porteira aberta. Ele contou ainda que o embarque dos animais foi feito pelo caseiro e pelos dois mecânicos. O caminhoneiro disse ainda que a carga animal seria entregue em uma propriedade em Palmital e que receberia R$ 500,00 pelo serviço.

O delegado Bruno Delfino Sentone, que analisou as versões apresentadas durante o registro da ocorrência, considerou que o pedreiro e o caseiro agiram em conjunto para a subtração do gado com objetivo de venda a outra pessoa, decretando a prisão em flagrante de ambos por furto qualificado. Eles foram encaminhados à Cadeia Pública de Lutécia, onde ficaram à disposição da Justiça da Comarca.

A participação dos mecânicos e do operador de máquinas, qualificados como “investigados”, está sendo apurada. Os três foram liberados, juntamente com a mulher que foi ouvida como testemunha. O carro usado pelo grupo foi apreendido pela PM por estar com o documento vencido.  Depois dos registros policiais, o motorista do caminhão fez a devolução dos animais na fazenda em Echaporã.

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Cláudio Pissolito

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