Morador de Cândido Mota sofria de Alzheimer e estava desaparecido há 12 dias
O corpo encontrado na manhã de terça-feira (19/04) na área de uma fazenda ao lado da Usina Hidrelétrica do rio Pary-Veado, em Palmital, foi identificado.
O cadáver, que estava em adiantado estado de decomposição, indicando morte ocorrida dias antes, e que estava preso pelas vestes em uma cerca de arame, foi encontrado por pescadores e retirado pela Funerária Santa Terezinha, que fez o transporte até o IML – Instituto Médico Legal – de Assis – para exame necroscópico e identificação.

Como o corpo estava em área de mata próxima à divisa com Cândido Mota e não havia queixa de desaparecimento em Palmital, a primeira suspeita é que o corpo poderia ser de alguém daquela cidade.
Na tarde de terça-feira, a Polícia de Assis se comunicou com Aline Alves Teixeira, moradora de Cândido Mota, que havia registrado o desaparecimento de seu tio, José Alves Teixeira, de 72 anos. Aline foi ao IML na manhã de quarta-feira, 20/04, onde aguardou por mais exames que confirmaram a identidade do tio.

Segundo a sobrinha, José Alves sofria de Alzheimer e tinha histórico de sair sem avisar e não conseguir voltar para casa. Desta vez, depois de 12 dias de sumiço, ela ainda tinha esperança de encontrá-lo, mas a notícia do corpo encontrado e o chamado da Polícia confirmou o receio de que o tio poderia estar morto.
Segundo a Polícia, José Alves morreu de causas naturais. O corpo foi liberado à família, que informou o sepultamento em Pedrinhas Paulista, sem realização de velório.