INVERNO NUCLEAR?

por Carlos Pissolito

O serviço de segurança russo FSB acusou nesta terça-feira “sabotadores” ucranianos de explodir vários postes de alta tensão que saem de um complexo de reator nuclear na região de Kursk, no sul da Rússia, interrompendo as operações da usina.

Desde o início da guerra, aumentaram os temores sobre a segurança da infraestrutura nuclear, com a maior usina atômica da Europa em uma área ocupada pelos russos no sul da Ucrânia sofrendo frequentes ataques de artilharia.

A esse respeito, a Rússia alertou que uma sabotagem de qualquer uma dessas usinas nucleares seria considerada uma agressão direta e que seria respondida com uma resposta nuclear contra Londres e Washington.

Se isso acontecer: “Uma nuvem de fumaça de cidades em chamas envolveria a Terra, causando falhas nas colheitas em todo o mundo, mostram os modelos”, diz um estudo publicado na revista científica “Nature Food”. Ele acrescenta que países como Argentina ou Austrália têm a melhor esperança de que a civilização sobreviva por uma década após uma precipitação radioativa.

Apreciamos que o Cone Sul da América, ou seja, a maior parte do Brasil, Peru e Chile, juntamente com a Argentina, receberia o menor dano possível em relação a outras regiões do mundo.

O estudo mostra que mais de 5 bilhões passariam fome em todo o mundo após um conflito em grande escala envolvendo 100 bombas nucleares, com cinzas lançadas por tempestades de fogo bloqueando o Sol e causando quebra de safra.

Nós, sul-americanos, esperamos que tais eventos não ocorram e que não tenhamos que provar a veracidade dessa hipótese.

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