Câmara de Campos Novos Paulista analisa relatório que pede cassação de vereador suspeito de participação em assalto

A Câmara de Campos Novos Paulista (SP) iniciou nesta terça-feira (08/11) a votação do relatório da Comissão Processante (CP) que pede a cassação do vereador Paulo César Nascimento, conhecido como Paulinho do Bar (Cidadania), suspeito de participação em assalto registrado em setembro do ano passado.

O delegado da Polícia Civil Marcel Ito Okuma, responsável pelo inquérito, disse ao g1 que a investigação ainda não foi concluída e não pode fornecer detalhes sobre a apuração, mas afirmou que aguarda decisão judicial para a realização de diligências.

Já em relação aos trabalhos no legislativo, a expectativa é de que o relatório termine de ser votado no período da tarde, já que são cerca de 500 páginas cuja leitura deve ser feita na íntegra durante sessão extraordinária. Cada vereador também tem 15 minutos para se pronunciar sobre o caso.

No dia 16 de agosto deste ano foi aberta a CP contra o vereador por unanimidade, com sete votos favoráveis entre os nove vereadores – não votaram o parlamentar suspeito e o presidente da Casa.

Na época em que o crime foi cometido, um homem foi preso em flagrante após uma empresária da cidade ter R$ 55 mil levados pelos criminosos. A partir dessa prisão, a Polícia Civil chegou ao nome do vereador que, de acordo com o inquérito, teria enviado a foto da vítima para o homem preso.

Após a aprovação da CP, os integrantes da comissão foram definidos por sorteio: Décio Gomes (PSL) como presidente, enquanto a relatoria ficou com Benedito Machado (PSDB) e Edson José Firmino (PSDB) se tornou membro. A CP tinha 90 dias de prazo para concluir a investigação.

O advogado do parlamentar, o palmitalense Tê Biondi, alegou que “a defesa foi prejudicada, pois não recebeu intimação pessoal para realização da presente sessão, isso causará reflexo no Poder Judiciário” e afirmou que “percebe-se que é um julgamento político e não técnico”.

“Diante de alguns defeitos jurídicos, respeitosamente falando, ocorridos dentro do processo, a defesa buscará a solução junto ao poder judiciário”, completou o advogado.

Fonte: G1

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