O Banco do Brasil iniciou na semana passada a liberação do pagamento parcial das indenizações aos ex-funcionários da Usina Pau D’Alho, que encerrou suas atividades no final de 2012 em Ibirarema e teve a falência decretada pela Justiça em 2016. O procedimento segue determinação da juíza Lucillana Lua Roos de Oliveira, 1ª Vara da Comarca de Palmital, que proferiu decisão em 8 de maio para a quitação dos créditos especificados no Quadro Geral de Credores (QGC) com os recursos obtidos pela massa falida.
Os pagamentos, que também devem atender a outros credores preferenciais, estão sendo realizados por meio de depósitos em contas bancárias especificadas pelos beneficiários. Conforme apurado pelo JC, as liberações estão ocorrendo em lotes desde a quinta-feira (29/06) da semana passada. Há casos em que os advogados estão fazendo o levantamento dos valores e repassando os recursos já com o porcentual dos honorários descontados.
O procedimento resultará na liberação de pouco mais de R$ 13 milhões que estavam acumulados em conta judicial destinada à cobertura das dívidas especificadas no QGC da Pau D’Alho, que foi elaborado pela Laspro Consultores, empresa responsável pela administração da massa falida da usina. O plano de rateio estabelecido previamente fixou o limite de 150 salários-mínimos (R$ 181,8 mil) para cada credor, além do pagamento de aproximadamente 20% de cada crédito.
Conforme informações obtidas junto ao Fórum de Palmital, antes de iniciar a liberação dos recursos, que segue a lista elaborada pela Laspro e é realizada progressivamente, a equipe do Banco do Brasil solicitou diversas informações e orientações à Justiça da Comarca. Conforme informações divulgadas por advogados e a por ex-funcionários em redes sociais, já houve diversas pessoas que receberam suas indenizações da instituição financeira.
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