Caso aconteceu no município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na tarde desta quarta-feira, e foi registrado Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).No entanto, segundo a assessoria da Comissão de Defesa dos Animais da Câmara do Rio, a dona do animal nega o crime
Um vídeo gravado por um homem em um carro flagrou o momento em que um cãozinho corre desesperado atrás de um carro no município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na tarde desta quarta-feira. O motorista fez o registro na tentativa de identificar o autor de um suposto crime de abandono.
Nas imagens, o cachorrinho corre o mais rápido que consegue para tentar alcançar o veículo, mas, mesmo assim, o condutor não para. A denúncia chegou até o gabinete do presidente da Comissão de Defesa dos Animais da Câmara do Rio, o vereador Luiz Ramos Filho (PMN), que acionou a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).
No entanto, segundo a Comissão de Defesa dos Animais da Câmara do Rio, a tutora relatou que tudo não passou de um mal-entendido. Renata Vaitsman procurou Luiz Ramos Filho para dizer que, na verdade, seu cachorro fugiu de casa.
— Eu saí para comprar café. Não percebi o Ralf correndo atrás do carro. Quando voltei, estranhei que ele estava deitado do lado de fora de casa. Só mais tarde fui entender a grande confusão. Filmaram o cachorro correndo atrás do meu carro e acharam que abandonei meu bichinho. Jamais faria isso. Não vivo sem ele — disse Renata.
Com o número da placa do carro aparente, rapidamente se chegou ao antigo proprietário do veículo, que passou a receber uma enxurrada de ameaças pelas redes sociais. Como o carro foi vendido recentemente, ainda está em nome de uma pessoa que sequer conhece o cachorro.
— Estamos todos com muito medo. Preciso esclarecer que não abandonei e jamais abandonaria meus bichos — afirmou Renata.
O presidente da comissão de defesa dos animais chegou a denunciar à DPMA. Em nota, a delegacia afirmou que estava investigando o caso.
— Como o abandono de animais vem aumentando muito, todos ficamos muito indignados e temos uma tendência a nos precipitar. Este caso é a prova de que precisamos ter muito cuidado e aguardar sempre a apuração da polícia. não podemos julgar nem condenar ninguém, não é o nosso papel. Temos que denunciar e acompanhar as investigações da polícia, porque podemos nos enganar e cometer injustiças — declarou Ramos Filho.
Fonte: Extra