O valor da harmonia

A posse de dois novos vereadores na Câmara Municipal de Palmital pode interferir na correlação de forças políticas na casa, ainda que a chamada “situação” mantenha a maioria junto com o atual presidente alinhado à administração municipal, o que facilita bastante o trabalho do Executivo Municipal.

Entretanto, a filosofia administrativa do jovem prefeito Luís Gustavo, que não carrega vícios e manias comuns a antigos mandatários, de sempre dividir os méritos e as conquistas com os vereadores, como se constata cotidianamente nas redes sociais, indica que qualquer oposição tem mais caráter pessoal do que de necessidade.

Considerando que Palmital é uma cidade pequena, formada por uma comunidade bastante unida por laços de amizade, de parentesco e pelas afinidades nas atividades produtivas, principalmente nas áreas agrícola e comercial, a busca da harmonia na política é essencial para o desenvolvimento da cidade.

Afinal, a harmonia política significa respeito, consideração, equilíbrio e valores, independente de posicionamento ideológico, pois prefeitos e vereadores são eleitos para representar o povo e não apenas seus interesses ou os seus partidos.

 “…a harmonia política significa respeito, consideração, equilíbrio e valores, independente de posicionamento ideológico…”

As táticas utilizadas para a promoção pessoal de políticos, de se apresentar como pessoas polêmicas, destemidas, acusadoras e, muitas vezes, desrespeitosas e até agressivas, são ultrapassadas e representam o que há de pior na atividade.

Exemplos nefastos são verificados no Congresso Nacional, onde alguns deputados e senadores se digladiam sobre temas de comportamento, a chamada pauta de costumes, que em nada interessa à população, mas que a eles serve de vitrine, mesmo que de forma negativa, considerando que muitos ainda buscam a popularidade pela polêmica ou pelo folclore.

O bom político é aquele que, independentemente da origem, da condição socioeconômica ou da escolaridade, sempre se apresenta de forma respeitosa, equilibrada, educada e preparada para discutir todos os temas de interesse público, sem paixões e muito menos intolerância, sem usar de espertezas ou subterfúgios.

Afinal, em pequenas comunidades é muito fácil identificar os interesses, os objetivos ou as motivações, já que a sabedoria popular ensina que o bom vereador é aquele que não atrapalha a administração municipal, enquanto aquele que consegue ajudar pode ser considerado como excelente e os demais podem ser descartados no próximo pleito. 

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Cláudio Pissolito

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