A eterna Independência do Brasil

Em mais uma comemoração pela Independência do Brasil, que em 1822 se tornou país autônomo de Portugal, ainda que governado pela mesma Família Real que criou o Brasil Colônia, mantido por três séculos, e depois o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, é preciso refletir sobre a soberania nacional diante do mundo e também dos próprios brasileiros, inclusive daqueles que se apresentam como patriotas.

O longo período de colonização e depois o reinado sob julgo português, seguidos da proclamação da república pelas forças armadas criadas pelos mesmos regentes, são exemplos da dependência externa das nossas conquistas.

Com pouco mais de dois séculos de independência administrativa, mas de enorme dependência econômica e cultural externa, vivemos períodos alternados de desenvolvimento econômico e social baseado no nacionalismo, e de atraso institucional causado pelo entreguismo de várias ditaduras.

Mesmo alinhados à política internacional norte-americana, que pratica e defende a democracia e seus valores como meio de alcançar o desenvolvimento, a integração nacional e a justiça social com seriedade, transparência e alternância no poder, ainda somos assombrados pelos rompantes do falso patriotismo camuflado do totalitarismo.

“…o direito de cada indivíduo termina exatamente onde começa o direito do outro.” 

A verdadeira independência de uma Nação não se resume a um fato histórico, a um documento oficial ou à criação de um governo nacional ou nacionalista, mas sim à independência econômica, educacional, cultural e, principalmente, à liberdade do povo em fazer suas escolhas em todos os aspectos da vida pessoal, familiar, profissional ou comportamental.

Para tanto, basta observar a regra básica da prática libertária que, muito sabiamente, ensina que o direito de cada indivíduo termina exatamente onde começa o direito do outro.  

Neste 7 de Setembro, quando este veículo de comunicação acaba de completar 30 anos de circulação ininterrupta, manifestamos mais uma vez nosso direito à independência editorial, de opinião, de pluralidade e, principalmente, da liberdade que deve ser praticada pelo conjunto da sociedade e apenas regrada pelos legisladores e governantes, para consolidação deste valor máximo da sociedade.

Sem a independência individual e coletiva, econômica, profissional, de costumes e de escolha, quase sempre ameaçadas pelos totalitários travestidos de libertários, jamais seremos uma nação de fato independente e autônoma.

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Cláudio Pissolito

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