A missão do servidor público

Historicamente, a prestação de serviço público no Brasil é considerada insuficiente, de baixa qualidade e, em muitos casos, incentivadora da manutenção da eterna injustiça social à que as populações estão sujeitas em seus direitos básicos, como de habitação, segurança, saúde e educação.

O débito do mau funcionamento das escolas, que não oferecem ensino de boa qualidade; dos hospitais, que não garantem atendimento universalizado e digno; das polícias, insuficientes e desestimuladas; e dos órgãos responsáveis pela habitação, cujo déficit cresce a cada mandato, é sempre atribuído aos governantes.

Entretanto, a política pública não depende apenas de planejamento, de infraestrutura e dos equipamentos disponíveis cada vez mais em abundância pelos governos, pois a participação do elemento humano, o servidor público, é essencial para o resultado positivo de qualquer ação governamental.

Delegacias suntuosas e grandes prédios de batalhões militares não garantem a segurança da população sem o comprometimento e o sentido de responsabilidade das polícias; escolas modernas e de tempo integral não oferecem boa qualidade de ensino sem a dedicação e a vocação de professores; hospitais muito bem equipados não funcionam sem a dedicação de médicos e enfermeiros, assim como se verifica em todas as áreas da administração pública.

“…hospitais muito bem equipados não funcionam sem a dedicação de médicos e enfermeiros…”

O elemento humano, ou o trabalhador, que honrosamente é denominado “servidor público” é peça fundamental para o bom funcionamento do sistema administrado pelos governantes e mantido pelos impostos de todos os cidadãos, pobres ou ricos, homens ou mulheres, negros ou brancos, brasileiros ou estrangeiros.

Portanto, o serviço público, oferecido pelo servidor, deve ser otimizado permanentemente e oferecer exemplo à iniciativa privada, para que as atividades públicas, ou estatais, sejam reconhecidas e valorizadas.

Aos governantes, cabem a responsabilidade de planejar, definir estratégias e aplicar os recursos com responsabilidade, enquanto aos legisladores, incluindo os vereadores, cabem o papel de fiscalizar com honestidade e cobrar aqueles que de fato estejam deixando a desejar em suas funções, independente de questões políticas ou partidárias.

Afinal, o bom fiscal é isento, não se vende, não transgride, não prevarica, não faz vistas grossas e tem coragem suficiente para cobrar do servidor público o exercício de sua nobre e digna missão.

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Cláudio Pissolito

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