Um açougueiro de 42 anos foi encontrado morto na manhã desta quinta-feira (10 de janeiro) em terreno próximo a um condomínio de chácaras, no final da Rua Augusto dos Santos, na entrada do antigo recinto da Fapip, no bairro Afonso Negrão. Glaicon Aparecido Pereira estava enforcado em uma árvore, que fica ao lado do Horto Florestal Municipal. O corpo foi visto por uma testemunha, por volta das 10h30, que provocou o acionamento das polícias Militar e Civil.
De acordo com registros de ocorrência, pessoas que residem em chácaras próximas encontraram Glaicon, que teria usado um pedaço de corda amarrado ao galho de uma árvore para se enforcar. A Polícia Civil foi acionada e o delegado Giovani Bertinatti foi até o local para acompanhar o trabalho de perícia da Polícia Científica. O histórico da ocorrência aponta que não foram encontrados sinais de luta corporal ou de agressão física recente no corpo do açougueiro.
Testemunhas que encontraram a vítima disseram não ter ouvido qualquer ruído, pedido de socorro ou indicações de que possa se tratar de homicídio. Também foi apurado, por meio de informações de pessoas que estavam próximas, que Glaicon havia sido visto caminhando sozinho pela manhã nas proximidades do local que tem pouco movimento de pessoas ou veículos.
Conforme registros policiais, familiares relataram que o açougueiro sofria com dependência química, o que poderia ter potencializado algum distúrbio que pudesse levá-lo a intenção de atentar contra a própria vida. O delegado responsável pela ocorrência classificou, “a priori”, a ocorrência como suicídio consumado. Porém, determinou o encaminhamento do corpo para o IML de Assis, para necropsia, e aguarda os laudos da perícia para concluir o caso.
No início desta quinta-feira, 10, o corpo de Glaicon ainda estava no IML de Assis e deveria ser liberado ao Memorial Aliança, com previsão de iniciar o velório por volta das 17 horas. O açougueiro, que era casado e deixa dois filhos, será sepultado amanhã, às 8 horas, no Cemitério Municipal de Palmital.
A equipe JC solidariza-se com a família de Glaicon e lembra aos leitores que devemos observar comportamentos atípicos de familiares, amigos ou pessoas próximas, causados por qualquer motivo, como forma de prevenir casos extremos.