Agosto: mês do fogo

“…incêndios que podem causar enormes prejuízos materiais e até mesmo grandes tragédias…”

Sem considerar as antigas superstições sobre o mês de agosto, tido como “mês do cachorro louco”, por causa da vacinação antirrábica aplicada nessa época; “mês do desgosto”, apenas pelo prazer da rima; ou “mês das tragédias”, devido a algumas coincidências marcantes, a verdade é que estamos no meio do inverno, sempre muito seco e com ventos, que propiciam o início de incêndios e facilitam a propagação.

Ainda que várias medidas de prevenção tenham sido adotadas e que parte das lavouras de inverno foram colhidas, o tempo frio e seco e alguns dias de temperaturas elevadas podem facilitar os incêndios rurais. 

Exemplos recentes devem ser considerados como sinais de alerta, seja durante as colheitas de cana-de-açúcar com máquinas e caminhões, que podem sofrer superaquecimento, vazamentos de combustível, falhas elétricas e acúmulo de material inflamável, ou pela ação displicente das pessoas que fazem fogueiras ou descartam pontas de cigarro nas lavouras e às margens das estradas.

Uma simples faísca sobre folhagem seca, combinada com a reduzida umidade do ar, pode iniciar um pequeno incêndio que, com a facilidade de propagação pelos ventos, atinge grandes proporções.

A manutenção nas propriedades rurais de carros pipas abastecidos permanentemente, de brigadas de incêndio em estado de alerta continuado e de muito mais cuidado nos serviços rurais e de reparo de veículos são essenciais para a prevenção aos incêndios comuns nesta época do ano.

Entretanto, a conscientização das pessoas quanto aos riscos existentes em todas as épocas é ainda a melhor medida para se evitar que as atitudes do cotidiano se transformem em ameaças de incêndios que podem causar enormes prejuízos materiais e até mesmo grandes tragédias ambientais e humanas.

Afinal, em tempo de modernização dos serviços rurais com o crescente aumento de uso de máquinas e equipamentos modernos, muitos deles computadorizados e movidos a combustão ou elétricos, as medidas preventivas são cada vez mais necessárias.

Junto à prevenção, deve-se também fazer o treinamento dos funcionários, criar brigadas terrestres de combate ao fogo e disponibilizar equipamentos eficientes de proteção individual para que o conjunto de medidas seja suficiente para evitar o início de um pequeno foco de incêndio que pode se alastrar, como aconteceu em agosto de 2021, quando o fogo atingiu cerca de 2 mil alqueires em Palmital.

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Cláudio Pissolito

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