A escola de educação especial Afonso Negrão, mantida pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Palmital, comemora o resultado de seus alunos que conquistaram sete medalhas no atletismo das XXI Olimpíadas Especiais das Apaes, que se encerra neste sábado (02/08) em Votuporanga. A competição, que agitou a cidade-sede durante a última semana, recebeu mais de 1000 pessoas entre atletas, técnicos, auxiliares e dirigentes.
O evento foi realizado pela Federação das Apaes do Estado de São Paulo (Feapaes-SP) com o objetivo de promover a inclusão social, celebrar a diversidade e valorizar as habilidades de pessoas com deficiência. Com nove modalidades esportivas adaptadas, as Olimpíadas Especiais buscaram fortalecer a autoestima dos participantes e conscientizar a sociedade sobre a importância da acessibilidade e da superação de barreiras.
A equipe da Apae de Palmital contou com a participação dos alunos Alex Borges Camargo, Lucas Santiago Pontes e Rodolfo Caique Tavares Santiago, que foram acompanhados pelo educador físico Benilton Ferreira e pelas auxiliares Thalita Campos e Beatriz Zelanti. Eles conquistaram medalhas de ouro nas provas de 100 e 200 metros rasos, além de salto em distância, arremesso de dardo, revezamento 4×100 metros e arremesso de peso. Também houve uma prata no lançamento de disco.
“É uma conquista que nos enche de orgulho. Ver nossos usuários brilhando em um evento tão importante mostra que a inclusão é possível e que o esporte transforma vidas”, destacou nota da direção da Apae. “A equipe da Apae conta com o apoio de profissionais dedicados, que acompanham de perto o preparo e a evolução dos atletas. A participação nas Olimpíadas é fruto de muito esforço, treino e superação”, elogiou o texto da entidade.
De acordo com informações da Apae de Palmital, as Olimpíadas Especiais são mais do que uma disputa esportiva, pois representam a “celebração da diversidade, da força de vontade e da capacidade de vencer barreiras”. “O evento que celebra o esporte, tem como objetivo promover a inclusão, integração social, estimular o desenvolvimento físico e emocional dos competidores, além de valorizar suas habilidades esportivas, e o talento das pessoas com deficiência intelectual, múltiplas e transtorno do espectro autista em todo o país”, finalizou o texto.
