A pedagoga Ana Lucia Bueno, de 44 anos, morreu na manhã desta quinta-feira (17/06) em decorrência de complicações do coronavírus. A confirmação foi feita pela família. Ela era diretora da Apae de Palmital e foi a óbito depois de mais de um mês de luta contra a Covid-19 e uma infecção grave.
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Conforme informações da Secretaria de Saúde, Ana Lúcia contraiu o coronavírus no início do mês passado e foi internada em 10 de maio no Hospital Maternidade de Assis (HMA – Dr. Zezinho). Devido ao agravamento das condições respiratórias, ela foi transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) três dias depois.
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No dia 17 de maio, com síndrome aguda grave, Ana Lúcia necessitou ser intubada devido ao severo comprometimento respiratório. A pedagoga apresentou melhora no final de mês e foi extubada no dia 31 de maio, passando a respirar por meio de uma traqueostomia. Porém, ela contraiu uma superbactéria e fez tratamento com antibióticos.
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Nos últimos dias, um grande número de pessoas postava pedidos de orações na redes sociais pela sua recuperação. Na sexta-feira passada (11/06), o quadro de saúde se agravou devido a uma hemorragia interna. Ela estava em uma situação gravíssima durante o final de semana, inclusive com pouca pressão arterial e hipotermia (baixa temperatura corporal), além das pupilas dilatadas.
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No início da semana, Ana Lúcia apresentou melhora, recuperando as funções circulatórias e a capacidade pulmonar. Na quarta-feira, ela havia deixado o setor de Covid no HMA e foi transferida para a UTI geral, quando passou a receber visita da família. Na manhã desta quinta-feira (17/06), a pedagoga não resistiu às complicações ocasionadas pela doença e evoluiu a óbito.
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Ana Lúcia, que é formada em direito e pedagogia, é natural de Catiguá (PR). Casada com o advogado Bruno Garcia Martins, também deixou o filho João Francisco, de 5 anos. Ela participou da instalação e funcionamento do Instituto Bola e Cidadania, no atendimento a crianças e adolescentes de Palmital.
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Atualmente, Ana Lúcia estava na direção da escola de educação especial Afonso Negrão, mantida pela Apae, que faz o atendimento a pessoas com deficiência. Ainda não há informações sobre o local e horário do funeral.
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O município de Palmital já chega a 64 óbitos causados pela Covid-19 desde o início da pandemia – em junho foram 6 falecimentos. Conforme dados da Secretaria de Saúde, com 2 mortes sob investigação confirmada nesta semana, são 54 vítimas fatais diretamente pela doença e outras 10 provocados por sequelas da infecção do Coronavírus.
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