O marceneiro Anísio Francisco dos Santos, de 48 anos, conhecido como Alemão, foi morto a tiros de pistola na manhã desta quinta-feira (10/02) na porta de um hotel na avenida Reginalda Leão, nas proximidades da praça Henrique Pyles e do cruzamento com a rua Dr. Geraldo Coelho. no centro de Palmital.
A vítima foi atingida por cinco disparos que teriam sido efetuados pelo também marceneiro Izael Nascimento, que estava na recepcão do hotel e fugiu em seguida.
Segundo informações iniciais, por volta das 11h20, Izael estava no interior da recepção do hotel conversando com o proprietário, Maurício El Zouk, quando Alemão chegou em uma GM Montana, vermelha, que ficou aberta, e seguiu a pé até à porta do estabelecimento. Sua chegada teria causado reação imediata de Izael, que teria sacado a arma e efetuado os disparos sem que houvesse qualquer diálogo entre eles.

Alemão caiu na porta principal do hotel, em decubito ventral (barriga para baixo), com o tronco para dentro e as pernas na calçada e sua morte teria sido instantânea. O atirador saiu na sequencia e fugiu em uma motocicleta que tomou rumo ao bairro Paraná, pela Rua Duque de Caxias.

A Polícia Militar foi acionada para o primeiro atendimento da ocorrência, que ainda está em andamento, e para isolar o local do crime. O delegado Mateus Silva, da Polícia Civil, também esteve no local para recolher informações e iniciar a apuração dos fatos.


Depois dos procedimentos legais, de perícia realizada pela Polícia Científica, cujo trabalho reuniu grande número de populares na porta do hotel, o corpo foi retirado pelo carro funerário e levado para autopsia no IML – Instituto Médico Legal -, de Assis. Ao menos cinco cápsulas deflagradas foram encontradas na calçada e no meio fio.
A Polícia Civil, que teve acesso a imagens do circuito de segurança do estabelecimento, que podem confirmar ou não a versão inicial, ainda registrava o caso por volta das 16 horas desta quinta-feira (10/02). As relações e os negócios entre os envolvidos no crime e seus familiares deve ser uma das linhas de investigação.
O JC acompanha o caso e deve fazer atualização das informações posteriormente