A palavra da moda neste momento do mundo globalizado é, não sem razão, o aquecimento global, previsto e alertado pelos cientistas, duvidado pelos negacionistas e agora absolutamente confirmado pelos realistas que conseguem enxergar além de convicções pessoais ou ideológicas.
O aumento da temperatura dos oceanos, o derretimento das geleiras, os seguidos furacões e tornados, as tempestades concentradas em curto espaço de tempo e as grandes secas fora do período natural ilustram a catástrofe anunciada e não acreditada por aqueles que desejam apenas o progresso material em vez da qualidade de vida.
A observação dos fenômenos climáticos e a certeza de que estão se tornando cada vez mais extremos, inviabilizando muitos projetos ancorados apenas na exploração dos quase exauridos recursos naturais, direcionam o planejamento para outras formas de pensar e utilizar as dádivas terrenas.
Diversos países, incluindo a até então sempre degradadora China, estão adotando novas formas de exploração dos recursos naturais e, ao mesmo tempo, protegendo e recuperando o que resta de natureza como forma de garantir a qualidade de vida com o menor custo possível em futuro próximo.
“…cidades devem adotar de imediato as necessárias medidas de sustentabilidade…”
Assim como o mundo assiste as mudanças radicais que alteram rapidamente os conceitos de desenvolvimento econômico e social, também as cidades devem adotar de imediato as necessárias medidas de sustentabilidade, de reaproveitamento e de reciclagem, utilizando os muitos meios e soluções já disponíveis para diminuir a poluição e o calor.
Reutilizar o lixo, evitar o uso de pesticidas, projetar biodigestores para gerar energia do esgoto, criar áreas de infiltração de águas, proteger mananciais e rios e plantar árvores de forma continuada e planejada são exemplos de atitudes relativamente simples que podem diferença em futuro próximo.
Os exemplos estão presentes no cotidiano das cidades que enfrentam o calor que inviabiliza atividades ao ar livre, os alagamentos e as enchentes que ameaçam as construções e as vidas, e a intoxicação permanente do ar, das águas e dos alimentos, que ameaçam a saúde de todos.
Assim sendo, como primeiro e mais importante núcleo social da gigantesca aldeia global, cada município deve oferecer exemplos, dividir experiências e aplicar conceitos de redução da exploração ambiental aliados a métodos de recuperação e de proteção às águas, ao ar, à flora, à fauna e, principalmente, ao ser humano.
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