O próximo fim de semana deve sofrer a primeira onda de frio do inverno de 2024. A temperatura baixa tende a chegar devido ao avanço de uma forte frente fria que afetará principalmente os estados do Sul, além de partes de São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul.
Segundo o meteorologista Fábio Luengo, a frente fria começará a avançar pelo país já nesta sexta-feira (28). E, de acordo com as informações da Climatempo, as seis capitais mais impactadas pelo frio serão: Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Cuiabá.
Essa queda nas temperaturas será acentuada e sentida em praticamente todo o país, quebrando uma sequência de dias quentes que se instalou desde 5 de maio, especialmente na faixa central do país. O período de frio intenso deve durar até a próxima terça-feira (2/7). As capitais que devem registrar as menores mínimas e máximas do ano são Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Cuiabá.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Porto Alegre pode registrar uma mínima de 2°C e Curitiba de 3°C no domingo (30). Na segunda-feira (1), a previsão é de mínima de 10°C em São Paulo e de 16°C em Cuiabá.
A região Sul é a única que pode enfrentar a chamada onda de frio, caracterizada por temperaturas negativas e geadas em várias áreas. Segundo Luengo, a tendência é de temperaturas 5 graus ou mais abaixo da média.
Para a região Sul, há previsão de geada entre o centro-sul e leste do Paraná até o sul do Rio Grande do Sul, além de temperaturas negativas, que podem chegar até -8°C nas áreas mais elevadas das serras gaúcha e catarinense. Apesar do frio previsto para os próximos dias, a expectativa é de um inverno com temperaturas acima da média para a estação.
De forma geral, massas de ar seco no interior do país devem dificultar o avanço do ar polar, como ocorreu durante o outono. O frio tende a ficar mais restrito à região Sul. Meteorologistas também alertam que novas ondas de calor podem ocorrer, especialmente mais para o fim da estação. Os meses de agosto e setembro tendem a ter temperaturas muito acima da média.
Fonte: DCM
