A Polícia Rodoviária apreendeu em Palmital na manhã de sábado (17/08) uma caminhonete que havia sido furtada na cidade do Rio de Janeiro. O flagrante de receptação ocorreu durante fiscalização da Operação Impacto desenvolvida por equipe do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) na praça de pedágio operada pela Cart no quilômetro 413 da Raposo Tavares.
De acordo com informações policiais, a abordagem ocorreu por volta das 8h40, quando a equipe do TOR abordou a Toyota Hilux preta que era conduzida por um funileiro de 31 anos, que é residente no Rio de Janeiro e trafegava no sentido capital-interior. Devido a aparentes sinais de adulteração na placa, que pertenceria a outro veículo do mesmo modelo, os militares resolveram fazer uma vistoria minuciosa na caminhonete.
O indiciado entrou em contradição ao informar os motivos da viagem, gerando ainda mais suspeitas. Os militares constataram que havia uma placa da numeração sobre o chassi, comprovando adulteração. Houve também apuração de que havia uma plaqueta colada sobre a identificação do motor, que ainda mantinha os números originais, possibilitando a realização de pesquisa da situação da caminhonete.
Durante o trabalho, por meio da consulta da numeração do motor ao sistema informatizado da Secretaria de Segurança Pública, houve a constatação que a Hilux tinha queixa de furto em 25 de maio no Rio de Janeiro. Diante da ilegalidade, o homem foi levado para o plantão da Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Assis, onde foi autuado em flagrante de receptação. Posteriormente, ele permaneceu sob a custódia policial e ficou à disposição da Justiça da Comarca.
O funileiro confessou à polícia que sabia que o veículo era “BO” (produto de ato ilícito) e que pertenceria a um bandido do morro próximo à oficina onde trabalhava no Rio de Janeiro, cujo nome não foi informado. O acusado disse que pegou a caminhonete para dar uma volta e acabou batendo, recebendo a ordem do criminoso para realizar o conserto dos danos.
Contudo, como não tinha dinheiro para realizar o serviço, o criminoso teria determinado que ele levasse a caminhonete para Curitiba (PR) como forma de compensação, mas não revelou a quem entregaria a Hilux. Com o acusado, que também foi autuado pelo crime de adulterar sinal identificador de veículo, a polícia encontrou um telefone celular e R$ 1 mil em dinheiro, que foram apreendidos.
