Caso de espancamento de mulher em Palmital tem repercussão nacional

Vizinhos que fizeram festa na sexta-feira santa estariam irritados com a vítima devido à denúncia de som alto à polícia

O caso de espancamento de uma mulher em Palmital, ocorrido na noite da sexta-feira santa, 15/04, ganhou repercussão regional e nacional com publicações nos sites do G1 – Marília e Bauru – e da Globo News, que manteve chamada para a matéria na tela da emissora na tarde desta sexta-feira, 22/04.

Segundo relato da vítima, Célia Maria de Sá, de 52 anos, nas redes sociais, e nas notícias publicadas, ela foi espancada por pelo menos 9 pessoas que estavam na casa vizinha, onde organizaram uma festa durante todo o dia, com som alto, e, quando ela já dormia, foi chamada ao portão e acusada de ter feito denúncia do barulho à Polícia, quando foram iniciadas as agressões até que ficasse desacordada.

Eles perguntavam se havia sido eu quem liguei para a polícia, mas eu afirmei que não foi. Eu tomo o medicamento, então para mim esse som nem interfere no sono. Quando fui para frente da casa, eles me jogaram no solo e começaram o espancamento”, disse Célia Sá à Globo News.

Vítima deve passar por exame de IML para avaliar a gravidade das agressões em Palmital – Reprodução: Globo News

O caso foi levado ao conhecimento da Polícia Militar, que compareceu ao PS da Santa Casa na manhã do sábado, e da Polícia Civil, cujo delegado Mateus Maciel César Silva afirmou que os agressores foram identificados e serão ouvidos na próxima semana. O exame corpo de delito está marcado para 20 de maio no IML de Assis, conforme disse Célia à imprensa.

Na manhã de sábado, 16/04, a operadora de máquinas Silvia Paris, que divide casa com Célia, na Rua Maria do Rosário Soares, na Vila Volga, entrou em contato com o JC Online por meio de redes sociais e informou parcialmente sobre o ocorrido, incluindo o nome da agressora, além de fornecer fotos da vítima que apresentava muitas lesões na face e estaria desacordada. Sem mais informações, a matéria foi adiada em aguardo à informação policial.

No dia seguinte, o delegado Mateus Silva disse ao JC Online que havia registro das agressões e que a vítima havia solicitado a “não divulgação” do caso. Entretanto, foi feita publicação nas redes sociais com as fotos da vítima, o que causou a repercussão e atraiu o interesse da mídia da região e chamou ao interesse de veículos de abrangência nacional.

Sobre as declarações passadas ao JC Online, consta que vizinhos irritados com a possível denúncia de som alto que teria sido feita por Célia Sá, chegaram na casa, quebraram o portão e a agrediram impiedosamente no rosto e no corpo. Segundo Silvia, a vizinha, que junto com os familiares fizeram as agressões, é Débora Siqueira.

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