Fazer backup, usar senhas fortes e proteger aplicativos com biometria são algumas dicas para aumentar segurança.
Além do prejuízo do valor do aparelho, é cada vez mais comum que criminosos usem os aplicativos e dados pessoais da vítima para limpar contas bancárias, fazer empréstimos e até aplicar golpes.
Especialistas compartilharam dicas para você proteger o celular antes e depois, caso seja vítima:
Proteja seus dados
- ☁️ Faça backup dos seus dados: Envie arquivos do seu celular para a nuvem. “Isso evitará que você perca contatos importantes, fotos e outros arquivos”, diz Heliezer Viana, sócio da área de cibersegurança da Mazars, especializada em consultoria empresarial e auditoria;
- 🔑 Cuidado com senhas: Procure usar senhas fortes e não repetir o código de acesso ao seu banco para uso em outros aplicativos, e-mail ou sites de compras. Jamais anote senhas em blocos de notas, e-mails, mensagens de WhatsApp ou outros locais do celular; usar gerenciadores de senhas é mais aconselhável.
- 🤨 Biometria e reconhecimento facial: Utilize ferramentas de segurança adicionais como biometria e reconhecimento facial em apps importantes e também no e-mail;
- 📩 E-mail: Não deixar o e-mail utilizado para recuperação de senhas salvo no celular;
- 🔐 Autenticação de dois fatores (2FA): ative essa função em cada app do celular. Mesmo se o criminoso localizar a sua senha, ele terá que passar por mais uma camada de proteção: digitar os números de autenticação, que são aleatórios, gerados por apps de 2FA (mas evite a opção por SMS);
- 📲 Anote o IMEI: é a sigla em inglês para “Identidade Internacional de Equipamento Móvel”, uma espécie de “RG” que identifica cada aparelho. Esse código pode te ajudar na hora de bloquear o acesso do celular à rede das operadoras, o que garante que ele não volte a ser usado como telefone, e será fundamental caso exista alguma chance de rastreio.
- 🔢 Proteja o chip: Coloque um PIN também no chip do celular. Dessa forma, se o aparelho for reiniciado, será necessário inserir o código pessoal para uso da linha e envio e recebimento de SMS.
- 🔄 Atualizações que aumentam segurança: Mantenha o sistema operacional do celular atualizado e verifique sempre se há atualizações de aplicativos pendentes;
Deu ruim… E agora?
- 📞 Avise seu banco: entre em contato imediatamente com o seu banco, assim eles podem tomar medidas de segurança, como bloquear o app, para que o criminoso não tenha acesso ao seu dinheiro;
- 🔎 Tente localizar o celular: a Apple (iPhone) e o Android têm soluções que permitem localização seu celular mesmo distante. Essas funcionalidades são nativas, ou seja, oficiais dessas marcas e já vêm instaladas no aparelho;
- 🧹Limpe os dados: as funcionalidades “Apagar Dispositivo” (iPhone) e “Limpar dispositivo” (Android) possibilitam que você apague todos os dados do celular mesmo longe, caso o aparelho esteja conectado à internet. Isso impede instantaneamente os criminosos de acessar qualquer dado que estivesse salvo no aparelho, como senhas, logins de apps, etc;
- 📵 Desative o chip: após bloquear o acesso aos seus dados, entre em contato com a sua operadora e solicite o bloqueio do chip e da linha. Assim, o criminoso não pode usar o seu número. Não faça isso antes de apagar seus dados, pois, se linha for cancelada e seu smartphone ficar sem internet, o comando para limpar o dispositivo não vai chegar;
- 🔑 Senhas: Troque todas as senhas das contas cadastradas em seu smartphone, incluindo redes sociais e e-mail.
- 👮♂️ Faça Boletim de Ocorrência: procure o site da delegacia eletrônica do seu estado e faça um BO;
- 🧾Consulte o Banco Central: Acesse a ferramenta Registrato do Banco Central para verificar se os seus dados não foram utilizados para abertura de contas ou empréstimos;
- 💸 Contestação: Peça a contestação das compras ou transferências indevidas feitas após o roubo. Se não conseguir diretamente com o banco, é aconselhável acionar o Procon.
Fonte: G1