A Secretaria de Educação da Prefeitura está realizando no auditório do Centro Cultural Antônio Sylvio Cunha Bueno, no Jardim das Flores, mais uma edição do Festival de Teatro de Palmital. O projeto apresenta neste ano quatro histórias clássicas da literatura que foram adaptadas pela professora Luciana Maniezzi. As atrações, com entrada gratuita, integram a programação oficial de final de ano do município, que tem o objetivo de oferecer opções culturais e artísticas à população.
O programa do festival foi aberto na terça-feira da semana passada com a peça “A pequena Sereia”, apresentada por alunos da Escola de Teatro de Palmital. Na quarta-feira foi realizado o espetáculo “Branca de Neve”, encenado por alunos da Apae. Um grande público acompanhou as duas apresentações e puderam revisitar textos clássicos do universo infanto-juvenil.
O festival teve sequência na quarta-feira (18/12), quando foi apresentada a peça “Alice no País das Maravilhas”, com atores da Escola de Teatro. O espetáculo tem adaptação e direção de Luciana Maniezzi. A programação termina nesta quinta-feira (19/12), com o espetáculo “Peter Pan”, que será encenado por alunos de escolas da rede municipal de ensino que participam do projeto de teatro.
Além de fomentar a cultura e mostrar os resultados dos trabalhos de formação de atores em Palmital, o projeto também tem um trabalho solidário. A organização está sugerindo que os expectadores façam a doação de alimentos para famílias carentes. Após o encerramento do festival, os donativos serão entregues ao Fundo Social de Solidariedade e à Secretaria de Assistência Social.
Figurino conta com peça produzida por designer internacional
A Escola de Teatro investiu em um figurino para valorizar ainda mais as apresentações realizadas no Centro Cultural de Palmital. Um dos destaques é o chapéu do Chapeleiro Maluco, do espetáculo “Alice no País das Maravilhas”. A peça foi um presente da designer Silvia Bellucci Lucchi, atualmente residente em Marília, para a diretora Luciana Maniezzi.
Silvia estudou em diversas escolas. Passou cinco anos em Florença (Itália). Depois se mudou para Milão, para estudar moda na academia Domus, sob a direção de Gianfranco Ferré. Em 1987 completou o masters degree (mestrado) com uma tese sobre o busto feminino.
O trabalho de Silvia passou a ser conhecido no Brasil especialmente na década de 80, quando trabalhava para Zoomp e Fiorucci onde realizou criações de peças únicas. Atendendo ao convite de Paulo Borges para o Look of the Year, ela passou a fazer chapéus em escala teatral.
Depois de passar dez anos na Europa, Silvia retornou ao Brasil, dando continuidade ao seu trabalho artístico. Em terras brasileiras, ela realizou e apresentou 150 peças únicas de roupa na Galeria Simultânea, onde nasceu o primeiro chapéu, modelado em feltro, mimetizando o penteado masculino, ondulado e dividido de lado.
CONFIRA FOTOS DA PEÇA “ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS”
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