Comerciante aposta em confecção de máscaras de caveira, animais e super-heróis: ‘Alegra o ambiente’

É com máscaras de caveira, cachorros, personagens infantis, super-heróis e até times de futebol que um comerciante de Bauru (SP) têm feito sucesso e apostado para conseguir uma renda extra durante a pandemia.

Nelson Machado Júnior afirmou ao G1 que sua loja vendia artigos personalizados para festas, como copos e camisetas. No entanto, por causa da pandemia e a proibição de eventos com aglomeração de pessoas, o empresário teve a ideia de transformar o estabelecimento em uma confecção de máscaras.

Com um decreto publicado na quarta-feira (22) em que a prefeitura de Bauru torna obrigatório o uso de máscaras em locais públicos, Nelson acredita que vender esses itens é uma boa ideia para fazer o negócio familiar sobreviver.

 

Empresário transformou loja de artigos personalizados para festa em confecção de máscaras em Bauru — Foto: Arquivo pessoal/Nelson Machado Júnior

Empresário transformou loja de artigos personalizados para festa em confecção de máscaras em Bauru — Foto: Arquivo pessoal/Nelson Machado Júnior

Moradores podem fazer pedidos através das redes sociais e buscar as máscaras no local — Foto: Arquivo pessoal/Nelson Machado Júnior

Moradores podem fazer pedidos através das redes sociais e buscar as máscaras no local — Foto: Arquivo pessoal/Nelson Machado Júnior

As possibilidades são inúmeras. As máscaras mais pedidas são as de caveira, segundo o comerciante.

Além disso, os moradores compram produtos de personagens, super-heróis, times de futebol e animais de estimação, com a possibilidade inclusive de colocar a estampa do bichinho do próprio cliente.

As máscaras também são feitas no tamanho infantil e fazem sucesso entre as crianças. “É para crianças também. Até para a minha filha. Ela não gosta de nada apertado, mas a gente fez máscara de personagem e ela ficou usando por horas numa boa”, conta Nelson.

Máscaras também são feitas no tamanho infantil e têm feito sucesso entre as crianças — Foto: Arquivo pessoal/Nelson Machado Júnior

Máscaras também são feitas no tamanho infantil e têm feito sucesso entre as crianças — Foto: Arquivo pessoal/Nelson Machado Júnior

A pequena Alice, de 5 anos, está passando bastante tempo em casa por conta da pandemia. Segundo o pai, ela já enjoou de ficar em casa, mas tem uma nova tarefa: vestir as máscaras e ser a modelo do negócio da família.

“É uma ideia legal porque teve uma aceitação bem melhor que a gente achava. As crianças são meio resistentes, não entendem porque tem que usar isso. De repente com personagem e desenho continua usando como forma de brincadeira”, completa Nelson.

“É uma ideia legal porque teve uma aceitação bem melhor que a gente achava", diz Nelson — Foto: Arquivo pessoal/Nelson Machado Júnior

“É uma ideia legal porque teve uma aceitação bem melhor que a gente achava”, diz Nelson — Foto: Arquivo pessoal/Nelson Machado Júnior

Proteção no trabalho

Eliane Paccini de Lara é uma das clientes de Nelson. Ela contou ao G1 que se apaixonou pelos modelos e repassou a dica para os colegas de trabalho, que começaram a pedir para ela comprar máscaras para eles também.

“Ele enviou alguns modelos, ideias e me apaixonei. Já mostrei aos colegas de trabalho que também se encantaram pois, diante de tanto pânico, essas máscaras iriam alegrar o ambiente e encantar as pessoas”, conta a cliente.

Eliane conta que ela e o marido fizeram sucesso com as máscaras inusitadas  — Foto: Eliane Lara/ Arquivo pessoal

Eliane conta que ela e o marido fizeram sucesso com as máscaras inusitadas — Foto: Eliane Lara/ Arquivo pessoal

Eliane trabalha na rodoviária, um lugar onde as pessoas andam assustadas por causa do grande fluxo. Por isso, as máscaras também têm feito a diferença no atendimento à população.

“Eu disse ‘bom dia, vou atendê-lo com um belo sorriso da minha máscara de coringa’ e já fui logo oferecendo álcool em gel”, lembra Eliane.

Ela contou ainda que as máscaras fizeram sucesso nas ruas, quando ela e o marido saíram de casa para trabalhar.

“O dia que começamos a usar foi um sucesso total. Durante o percurso, pessoas buzinavam, gritavam ‘máscaras top’, ‘show de bola’ no semáforo. Foi muito bacana”, conta.

Fonte: G1

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