Uma comerciante de Palmital apaixonada por Papai Noel começa a ficar famosa na cidade de pouco mais de 22 mil habitantes por transformar a sua casa nessa época do ano em uma espécie de “residência oficial” do Bom Velhinho.
Afinal, a casa da colecionadora Cris Gobetti Zina é totalmente tomada pelo clima de Natal pela decoração especial e a quantidade impressionante de Papais Noéis de todos os tamanhos, cores e procedências, que ocupam todos os cômodos, da sala às áreas de lazer, dos quartos à cozinha, passando até mesmo pelo banheiro.

A riqueza de detalhes da decoração impressiona. Tem até Papai Noel de tamanho real, com 1,70 metro de altura, logo na entrada, além de uma cidade natalina em miniatura no balcão da cozinha. A sala de jantar se transforma no Polo Norte, com urso polar, neve e claro, o protagonista da casa.
“É uma tradição de família muito grande, com uma presença das avós muito forte nas nossas vidas, montando todo o cenário típico do Natal, e foi assim que começou”, explica a comerciante.

A montagem começa no dia 12 de outubro e chega a durar até um mês. Mas desde maio a colecionadora pesquisa opções do que comprar pela internet.
Além disso, ela também produz algumas peças, como as mais de 10 guirlandas em todas as portas e as almofadas bordadas por ela mesma.
Essa tradição na casa da empresária já dura 25 anos e a cada ano a decoração fica maior e mais elaborada. Cris calcula que essa coleção já soma 160 Papais Noéis, além de milhares de itens que enfeitam a casa inteira.
A colecionadora explica que cada uma das peças tem uma história especial e um significado único. Alguns Papais Noéis ela traz de viagens, outros ganha de aniversário ou presente de Natal. Um Papai Noel foi presente de 30 anos de casamento, dado pelo marido Marcos Zina.
Mas a colecionadora destaca que o Papai Noel mais especial do acervo é um montado em um cavalo, que ela ganhou do pai.
“Meu pai era um dos grandes colaboradores da minha coleção. Ele sempre trazia um novo, comprava outros, e este montado no cavalo foi o último que ele comprou e inclusive chegou depois de sua morte, por isso ganhou um valor afetivo muito especial”, disse Cris.
Apesar da fama que tem o acervo, somente parentes e amigos mais próximos conhecem a coleção da empresária, que não é aberta a visitação pública.
Fonte: G1