Criança de 2 anos é ‘sacudida’ por coordenadora em sala de aula de creche, em Belo Horizonte

Incidente ocorreu no mês de maio no bairro Lagoa, na Região de Venda Nova, quando uma mãe alegou que seu filho sofreu um arranhão no queixo. A suspeita, por sua vez, admitiu ter pego a criança pelo braço, mas negou ter causado qualquer ferimento ao menino.


Uma creche localizada no bairro Lagoa, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, afastou a coordenadora da instituição por suspeita de agressão a um menino de dois anos. Apesar de ser uma instituição privada, a creche possui parceria com a prefeitura.

A mãe da criança acionou a polícia após assistir às imagens das câmeras de segurança da sala de aula, revelando o ocorrido que se deu no mês de maio.

O vídeo mostra a coordenadora puxando o menino pelo braço. Segundo a mãe, a mulher aplicou uma “correção” após o menino morder um colega.

A criança foi sacudida duas vezes. A mãe tomou conhecimento do incidente ao ver uma foto do filho com um arranhão no queixo em um grupo de mensagens. A coordenadora admitiu ter segurado o braço da criança, mas negou ter causado qualquer lesão.

A Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte informou que a creche foi descredenciada e repassada para outra unidade parceira do município. A Polícia Civil está investigando o caso (leia as notas completas abaixo).

Nota da Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte:

“A Secretaria Municipal de Educação assumiu a direção da creche conveniada na última quarta-feira, dia 21, através da Diretoria Regional de Educação – Venda Nova. Ressaltamos que as medidas foram tomadas assim que a Secretaria tomou conhecimento do fato. Esclarecemos que as crianças permanecerão na unidade de atendimento e uma nova creche credenciada irá assumir a direção.”

Nota da Polícia Civil:

“A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que no dia 22 de maio deste ano, a mãe da criança, de 42 anos, encontrava-se em seu local de trabalho – um instituto pedagógico situado no bairro Lagoa, em BH – quando tomou conhecimento de que seu filho, de 2 anos, após morder um colega, foi corrigido por uma coordenadora administrativa, de 34 anos. Segundo ela, seu filho apresentava escoriações no queixo, o que motivou acionar a Polícia Militar para o devido registro de ocorrência. No dia seguinte, a solicitante compareceu à Delegacia Adida ao Juizado Especial Criminal do município, onde representou criminalmente em desfavor da suspeita, que foi devidamente intimada a prestar suas declarações nos próximos dias. O procedimento investigativo segue em tramitação e, após finalização dos trabalhos, será remetido ao juízo para a detida análise dos fatos e medidas legais cabíveis.”

Fonte: G1

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Cláudio Pissolito

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