Alejandro Triana Prevez teria dado 18 facadas em Brent Sikkema e roubado cerca de R$ 180 mil
O cubano Alejandro Triana Prevez, de 30 anos, é o principal suspeito de matar o galerista Brent Fay Sikkema, de 75 anos, na madrugada de domingo. Nas redes, ele diz ser professor de espanhol e disponibiliza até um número para contato, com DDD de São Paulo, onde estaria morando. Segundo a polícia, ele teria golpeado o americano com 18 facadas pelo tórax e rosto, e roubado o equivalente a R$ 180 mil. Ele foi preso nesta quinta-feira, na Rodovia BR-050, perto de Uberaba, município de Minas Gerais.
Os registros no Brasil aparecem, pela primeira vez, em 2017, quando postou uma foto no Cristo Redentor. A Polícia acredita que ele estava morando no Brasil desde 2022. No dia 27 de agosto de 2023, ele publicou uma galeria no Instagram com fotos de Copacabana. Na legenda, escreveu “Até com mau tempo é bonita”.
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Alejandro tem mais de um perfil tanto no Instagram quanto no Facebook, rede na qual diz ser formado em Ciências Pedagógicas pela Universidade Enrique José Varona, em Cuba. Ele tem poucos seguidores e não costuma publicar fotos com parentes nem amigos.
Suspeito vigiou casa por 14 horas
Imagens de uma empresa de segurança mostram que a casa de Brent, no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, foi vigiada durante 14 horas por Alejandro, que estacionou no local por volta das 14h20 do último sábado e ficou nas proximidades até 3h57 de domingo. Depois, ele teria entrado na casa do galerista, onde ficou por 14 minutos.
Como foi encontrado o corpo de galerista?
O corpo de Sikkema foi encontrado dentro da casa dele, na Rua Abreu Fialho, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio, com marcas de perfurações, no último dia 15. Ele era sócio proprietário de uma famosa galeria em Nova York, nos Estados Unidos.
Brent foi achado por sua advogada e amiga, Simone Nunes. Sikkema vinha ao Rio no máximo três vezes ao ano e ficava no imóvel onde foi morto, comprado há cerca de 10 anos. Na região, ficam os ateliês de artistas como Beatriz Milhazes, Adriana Varejão e Gabriela Machado.
Simone foi até a casa por estranhar a falta de respostas de Sikkema durante o final de semana. De acordo com a polícia, ela tinha as chaves do imóvel e, ao entrar no quarto, encontrou o amigo morto na cama.
Brent Fay Sikkema morreu após levar 18 facadas no tórax e no rosto. Segundo a advogada de Brent, o suspeito teria levado joias e um valor equivalente a R$ 180 mil, entre dólares e reais que Brent usaria para mobiliar um apartamento recém-adquirido no Leblon.
Como aconteceu o crime?
Vídeos obtidos pela polícia já indicavam que o galerista Brent Sikkema, de 74 anos, teria sido vítima de um crime premeditado. Imagens de uma empresa de segurança mostram que a casa do americano, no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, foi vigiada durante 14 horas pelo principal suspeito do assassinato. O cubano Alejandro Triana Prevez estacionou no local por volta das 14h20 do último sábado e ficou nas proximidades até 3h57 de domingo. Depois, entra na casa do galerita, fica por 14 minutos na residência.
Quem era o galerista?
Sikkema era coproprietário da Sikkema Jenkins & Co, no Chelsea. O galerista foi definido como “uma pessoa maravilhosa, muito bondoso, generoso, defensor das questões sociais” pela amiga e advogada.
Fonte: Extra